Mais um. O meu primeiro. (brainwasherpt@hotmail.com)

sexta-feira, abril 01, 2022

 Provavelmente não escreveria por mais um par de anos.


Como um saco de lixo à porta, no canteiro,

eu me sinto sem saber o que dizer.

Olhei para cima, procurei as chaves,

num bolso que cada vez é mais profundo.


encontrei-as por entre momentos,

de uma noite que soma copos vertidos

para a rua distraídos são os vizinhos

que contam como o outro diz tudo.


Agora que ne lembro entre promessas

de uma exposição que agora construo

que as palavras atípicas são mudo

como eu a explicação para tudo.


Nem me interessa a rima nem nada

vejo o martins ao fundo, com o felipe,

nojento e eu mudo não digo

metade do que penso.


Até a sofia está grávida e o changuito

o mais difícil de tudos vende livros

às horas que lhe apetece. e as leituras

nunca são a outra hora que as 7 menos 13.


se soubesses miúda que atrás do bar

sempre se ergueu alguém

que não ententido por mais que bebesse

não era por beber que tinha vindo.

Era o tabaco disse-te eu vezes sem conta

a desculpa vem sempre atrelada a um vício

pequeno, grande, megalómano,

o último foi sempre o que me definiu.


Estava sobre o canteiro um saco de lixo.

canteiro esse onde a grávida cheirou

fica sobre rele a história de tudo

o luto é simplesmente uma pasnaquice.


II


Quem sabe sabe quem não sabe soubesse

e assim começo um texto que não quero dizer

porquê pergunta um transeunte

respondo que é demasiado triste.


III


tentativa de um texto teatral depois de um curso de clown, depois do início.


4 personagens. Uma mesa. bacalhau à brás sobre ela. Foco no amarelo. Cenário só será descrito no momento final da peça, dependendo do que surge,


Falemos da forma do que te inspira, entre vnhos, já vamos na quarta garrafa já me podes dizer o que te move e, acima de tudo, o que te deu a vontade de criar recorrentemente.  Quem te conhece sabe as verdades que te motivam e o que te inspira, desde os clássicos aos mais antigos desde o prinicipio de os tempo modernos. Não me venhas com respostas breves.

bebe um copo lentamente, os outros personagens inquietam-se sobre a mesa que, um deles - o mais bicha - demora tempo a apreciar.


não estás aqui por medo, raramente sais do teu covil e, agora que te apanho, tenho mesmo de ouvir a tua resposta.


2. - O que queres que eu te diga; não há nada de prfundo na minha procura constate de afirmação perante mimi mesmo. Nunca fiz para o mundo só para miml. Tal como esta conversa. Estamos juntos, enter maigos e o tudo o que te tenho por dizer é a resposta, por ser minha, falaciosa, como as tuas perguntas. Sempre que fiz para mim foi. Sempre que culminei foi porque eu o decidid; não e por estar aqui ou ali que a verdade muda. Talvez quissesses que assim fosse como se a geografia e a aceitação de outrém fossem o escape para o problema principal. Principalmente o problema é meu; lido sim com a ceitação de todos mas assumo que isso faça parte da resposta.


3. Bravo.


4. Já não há mais vinho -.-  constatando que a garrafa estava vazia, sem vinho não há poesia e aqui o editor não engravida futuras meninas que fazem capas.


4. De que falávamos.? perdi-me a meio do discuros. Quero é saber como estão de quecas. Ainda ontem apanhei uma miúda que fazia uns truques mais do que assim assim,


3. Agora é que estamos a falar. Enrola-me uma ó 2.


2. Enrolo sim.


1. Eu é que estava enrolado.