volto a escrever-te caríssima desta vez me sai
por reflexo e noutra p'la memória que me criaste,
o medo da insignificância, de não servir. PArece-me,
ao menos que escrevo por um motivo distinto dos outros.
Ataco-me neste versos mais americanizados, básicos
se preferires que eu vá directo ao assunto, aparentemente
irrelevante face todos os tabús que ficaram por falar.
Exijo dela o que de mim não exige, por confiança,
ou outra merda qualquer mais simples que explica
porque nós, adultos, nunca deveríamos governar
o mundo que consumido só acaba por nos consumir.
Está longe como tu estiveste, como não soubeste estar.
Vejo-a com os cortes que uma largura de banda limitada
impõe a uma conversa que o meu pai não tinha quando estava
num oriente mais ou menos médio enquanto eu crescia.
Queixo-me por hábitos por parvos, por as conversas
as que tínhamos, serem intervalos de outras coisas
que fazias, eu não via, mas sentia no corpo que me doía
e eu vomitava.
Talvez agora vomite mais uma vez. O corpo sabe do que precisa.
Mais que a mente que o recalca, que por ter cú tem medo.
Agora que penso nisso é a posse que fode tudo. A vontade
ou o sonho se preferires de ter uma pessoa sempre a nosso lado.
Vejo-te com outro, noutro lado e só quero que sejas feliz
que tenhas tudo o que eu não te dei. Tenho-a e só penso
na minha infelicidade. Parvamente, sei-o; deu-se o mesmo contigo.
Entre reuniões, momento em que me distraía dizia a mim mesmo
que nunca havia gostado assim de alguém. Lengalengava para crer
Como quem reza para influenciar o mundo em coisas mais pequenas
que conflitos armados ou a fome em áfrica. Agora é de outra
a minha vontade. Escrevo para ti. Não quero ter o mesmo dela.
por reflexo e noutra p'la memória que me criaste,
o medo da insignificância, de não servir. PArece-me,
ao menos que escrevo por um motivo distinto dos outros.
Ataco-me neste versos mais americanizados, básicos
se preferires que eu vá directo ao assunto, aparentemente
irrelevante face todos os tabús que ficaram por falar.
Exijo dela o que de mim não exige, por confiança,
ou outra merda qualquer mais simples que explica
porque nós, adultos, nunca deveríamos governar
o mundo que consumido só acaba por nos consumir.
Está longe como tu estiveste, como não soubeste estar.
Vejo-a com os cortes que uma largura de banda limitada
impõe a uma conversa que o meu pai não tinha quando estava
num oriente mais ou menos médio enquanto eu crescia.
Queixo-me por hábitos por parvos, por as conversas
as que tínhamos, serem intervalos de outras coisas
que fazias, eu não via, mas sentia no corpo que me doía
e eu vomitava.
Talvez agora vomite mais uma vez. O corpo sabe do que precisa.
Mais que a mente que o recalca, que por ter cú tem medo.
Agora que penso nisso é a posse que fode tudo. A vontade
ou o sonho se preferires de ter uma pessoa sempre a nosso lado.
Vejo-te com outro, noutro lado e só quero que sejas feliz
que tenhas tudo o que eu não te dei. Tenho-a e só penso
na minha infelicidade. Parvamente, sei-o; deu-se o mesmo contigo.
Entre reuniões, momento em que me distraía dizia a mim mesmo
que nunca havia gostado assim de alguém. Lengalengava para crer
Como quem reza para influenciar o mundo em coisas mais pequenas
que conflitos armados ou a fome em áfrica. Agora é de outra
a minha vontade. Escrevo para ti. Não quero ter o mesmo dela.
II
Hoje vi duas americanas boas.
Eram pessoas.
Não me interessa.
Ela espera,
beto ou não
por mim.