Mais um. O meu primeiro. (brainwasherpt@hotmail.com)

segunda-feira, fevereiro 20, 2012

Mah Joh Phe nho - ou: vou passar a pedir o 78

I

Tem algo de restaurante chinês
a vida, exige que arrisquemos
para encher a barriga de um modo
que não estejamos fartos.








sexta-feira, fevereiro 17, 2012

Turquia - num bar chamado kiki Aniversários

Caríssima,

Só escrevi no meu, no teu, e
quando houve o nosso.
Desta vez não te dei algo,
para além do silêncio orgulhoso
desfeito por idas À rua ingreme
disfarçado com o premir da campaínha.
não te dei nada e não por te saber longe
só ao me pai lhe guardei isto
só a ele perdoei tudo.
De entre o nada, o vazio que me deu.

Odeio perdoar-te tudo
querer tudo quando nada
por pensar só isso mereces.

É o mesmo que antes o mesmo
e antes só procurava razões para te amar
amando-te no fim.
Agora que procuro o inverso
que peço para te ires de mim,
carrego-te nos meus ombros
com o peso de lá não estares.
Ponho o orgulho de lado
e é só lá que te quero
Como se filha pródiga fosses de mim.

Tivesse aberto a porta
posto os caralhos de lado
entrado para te dar mais que um beijo
e shots de uma tequilla tua
como sempre bebida à pressa.

Que mais nos resta que o medo
que a vontade de sermos mais
julgando nunca servir o que temos?

Foi só por isso que nos vimos
Antes de haver futuro éramos.

[]-te mas, p'lo de há pouco,
não to digo.

quarta-feira, fevereiro 15, 2012

Turquia - a mensagem

As ruas não têm passadeiras,
as pessoas vão e atravessam
se querem ir para outro lado.
Há um respeito implícito na
travagem a acontecer provavelmente
mais vezes que um atropelamento
na rua que o iria julgar.

P'lo poder do tablóide,
Sabem-se as coisas
e p'las coisas se age. (a soar a ladaínha católica)

Definidos por por poucos
algo haver são pequenos
os mundos e reduzidas
as pontes ou portas. (técnico o tom)

Mas sou eu quem consideram
Brave (técnino) por conversas
que se tivesse partilhado
e fosse daqui fariam um chinfrim (velha de aldeia)
nas publicações supracitadas (técnico outra vez mas cantante).
Felizmente não sou e a diferença
de heranças culturais,
de viajar sem cruzes na bagagem
de evitar o excesso de peso,
de viver com o apedrejamento
Parece dão ao chentimento (velha da aldeia)
Exagerado, passional, contraditório
capaz de cortar cabeças
de esventrar por ele próprio
um maior entendimento.

Parece que sinto agora,
que já corri por um sonho.
Ou até talvez mais que um.
Uhm!
mas ainda desenho monstros! (infantil)




terça-feira, fevereiro 14, 2012

Turquia - o ronron de ronha

Olhava pelo vidro tão limpo
que parecia não existir.
O do meio, o que não se movia
os dois do lado estavam mais
por limpar de menos cinzentos.

Tinha ténis mais infantis que o costume
roía as unhas ou a pele dos dedos
o seu gorrinho de inverno no braço
do sofá onde dormia e agora
repousava tão infantilmente.

"Se era para terem demorado tanto
tempo podiam ter-me avisado,
só teria acordado há 20 minutos"

Afagava o cão com um inglês
quase que provocante.
voltando a cruzar as pernas
e a enroscar-se como um bébé.

Ela arranjava-se, e ele queixava-se
"Estás com aquele ar perverso
de quem pensa o inverso".
Pensasse. A estas horas observo.

Turquia - Acordar cedo em istanbul

Só a almofada carrega parte
do rosto que ontem sei
ter visto por momentos.
A luzentra por um ângulo,
até agora estranho. As horas
em casa seriam de adormecer
com ou sem aditivos modernos
ou simplesmente humanos.

Só o lençol ganhou a cor
que ao longo do pouco dormido,
perdemos. Qualquer sonho
está mais perto do agora,
que qualquer grito do antes.

É tão cedo que estranho,
a luz que fica mais intensa.
Já não estou habituado
a isto que chamam de dia
esta coisa de toda a gente.
Até fico com alergia nos olhos
daquela que precisa de corticóides.
eu estou mal habituado
até vejo no escuro.

"na noite ha a luz" diz o texto,
só sabe quem nela está acordado.



Turquia - a ressaca

nem o lubrificante ajuda
a aceitar merdas embora
nos aproxime com menor esforço.
São poucas as cordas que apertam
o pescoço com menos dó
que as palaras que soltou
com a gratidão da honestidade.

Há merdas que não temos
não temos mesmo de ouvir
por mais que nos aliviem
a consciência a ser no futuro.

e mais um fumo emprestado
pelo dinheiro que troquei
por uma serventia necssária
quase tão certa como um pagamento.
O tempo faz-nos aceitar rapaz
mais ou menos do mesmo
cria os vícios que tens de pagar
para alimentar ou saciar
numa base se recorrente doentia.
O homem tem medo
do que se repete dia após dia
tem medo da permanência
da certeza de uma foda
só por sorte exprimentalmente
baseada no visto sentido melhor.
Tem receio da rotina
de acordar todos os dias
com o bafo que sabe comum
depois de tomar um de X
Y de outra merda qualquer
Z de nenhuma coisa
TETA de coisa alguma.
Assusta-se com o orgasamo
presditigiado pelo arfar F
com a pele arrepiada por R
com o que por A implica B

E riem-se sossegados num quarto tão triste
Com o computador ao colo contando mentiras
mostrando referências sonhadas com mau gosto
tão melhores quanto mais têm, suco de laranja
ananãs maracujá goiaba imanjá e um pouco de acerola
cereais dietéticos. dos que ajudam a expulsar, uma criada
de traje à antiga e um nó de gravata, laranja por falta de gosto,
tão forte e grande que até a Sagres amarra a um porto.

E agora sorriem que já não veêm maldade.
o tradutor do google está meio lento
e o significado que dá não traduz porno
de mau gosto e por isso decente.

segunda-feira, fevereiro 13, 2012

Estes gajao é que comem gajas boas

Gajas boas?
umas pindéricas.
Gajas que querem foder alternativos
terem experiências
para depois acabarem lésbicas
ou mães-solteiras aos quarennta
Uma tristeza de vida.
Mas daquelas tristezas que insistem
como potassa sobre um metal sujo
corrrói corrói sem ser acido
é tão básico que leva tudo à frente
Fode lá o "arstita alternativo"
Fode para aprenderes o que não é bom
e estranhares quando bem
levares
nessa tua coninha
Caso não tenhas medo ficarei feliz por ti,
estou certo que só te magoará
a barriguinha estremecer
não de uma duas ou três
o teu útero se contrair.
Vai lá pequenina
vai ter com o tue grande senhor
doutor das barbas grandes das modas
que por enquanto manda umas fodas
a gajas e não gajos rabetas
por que o senhor que o inspira
um americano que faz o que ele faz há mais de 20 anos
ainda não levou no cú!!!!

Tu tu tu tututututututu é uma expressão individualista
exige um bocadinho de auto conhecimento
de capacidade de flagelamento
de consciência
duvido que qualquer um destes senhores o atinja
e agora, só para rimar, para isto não ficar monótono
Mas duvido que consiga
pensar é coisa de quem é.

"1 + 1 é igual a dois
um por um é um"
A dos sete é que é difíicil
até aos seis conseguem tê-lo vezes 3
na boa
mas mesmo assim bué na bua
e mais não digo porque já é obviamente satânico.

O jardim botânico
era ocupado
pelo meu amigo que prendado
seduzia sem sequer beber.

Pois hoje não fui como ele
olhei para um jardim de betão
e levado por uma necessidade
quase egocêntrica de emoção
fiquei com o meu coração
embutido numa cidade.

(foi fácil ahn irmão
ele é um cara maravilhoso
o beija flor é o simbolo
é coisa de chegar ao coração
Ele ensina o perdão
ela dá à mão à vitima hindu
Até o hindu vai à sua celebração
não é mentira não
é verdade

Não é mentira não (cantado)
é verdade.

O rio ganges passaca pela terra onde eles iam ter
ninguém morria po aquelas bandas
por isso ninguém era atirado ao rio santo
a água que se bebia era pura para xúxú
Faia bem à pele e ao corpo que o ingeria
porque era pura como já disse.

O que mais incomodava
para não dizer surpreendia
no seu guru, um psicológo treinado
não eram as suas palavras
era a presença.

II

São horas de ir dormir Ays(com cedilha)e gül.

domingo, fevereiro 12, 2012

Istanbul take 2 - não importa a qualidade

I - Rondon

Tinha medo que ele sentisse
demasiado o frio que nos rodeava.
Veio com a promessa de uma calma
que inconscientemente promovia,
por só tisanas e nada mais beber.

II - Perksoy e Bebek

O bairro era mais simples que o outro,
não havia serventia artisticamente paga
E o carro era alugado por momentos
sem saber o nome de cada um dos motoristas.

Confirmo a tristeza comum no que me envolve,
nos olhos do que só por nome tem uma cara feliz.
Só se lembra um corpo do que sentiu
Só se há de lembrar do que a cabeça permite
O alcoól desinibe mas limita a memória.

O seu andar pesava independentemente
da griffe do par que calçava e marcava
até quem a marcha solene só ouvia.
"Vem guerreiro vem até aqui"
glorificando-se a conquista
esquecendo-se o pelejado
o embrutecido pelas camadas
de merda que nas campanhas
se foram acumulando.

Não há remédio ou cantar estranho
feitiço que tire o peso
karamba mukekas já não servem
e mijar p'ras mãos só serve p'ras frieiras.

custa a dormir por falta de embalo
ainda mais custa se não for o certo.
Deita-te e queima o que bebeste
o que comeste em tragos instintivos.
Não tenhas medo só os cães é que mordem,
e as matilhas daqui ou dali
não sabem abrir portas.

A cor aos poucos há-de surgir,
está escuro não procures ver.
Sente aos poucos, vê que se arfa
o laranja que é distinto.
Percorre o verde do momento,
que Alguém obriga a ser vitalício.

Mas tens medo, percebo-o
nos gestos que pedem sempre mais
quando o suficiente está à porta.

Se forem pós ácidos que vão.
p'ro caralho se vai tudo.
Não preciso de merdas que atinjo
por um equilíbrio disciplinado,
mais que gratuito poupado,
que custa por esforço a atingir.

Apetece-me ir embora.
Já destruido está o templo.
Não quero ouvir idiotas,
cançoes cantadas por memória
imposta por falta de vivência.

Sinto-me agora estranho
ouço as vozoes de longe
o meu corpo estremece
assustado, do medo
quem sabe extrai o motivo.
Sei qual é "the hippies are here
hte gays are there"
the idiots sit in front
of me, e eu não sei porque
e fico irritado, irritadiço
impossibilitado p'las palavras
restam-me os sons.

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr
GHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHh
CHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH-


(snif)
If
if
if
SNIFFFFFFFFFFFFFFfffff
IF
IF i was a rich man
la la la la la la la la la

Não
não serve
mulher
Tem de ser outra coisa

IFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFffffff
snif
if
if
I was an happy man
i would not fucking tolerate this shit
i would only eat
the simple things i want to order
ORDER in the room
Bring the broom and wash away
this
Shit.

Deus existe nas pessoas
O demónio consome-as
A luz aparente é o que chama os fracos
Os pedaços que restam refractem
o verdadeiro que se esqueceu.
O incauto bebe o que lhe é dado
sem cheirar o copo
a água não tem cheiro
a decente é inócua.
a vírgula a mais
o ponto a menos
faz tão pequeno o ser
ser.
deturpa a verdade.
até a mais pura.

A cura só se dá a quem quer.

III - Hiato conclusão de um dia.

Olhou-a nos olhos impressos
depois de os ter visto ao vivo
disse o mesmo "crazy eyes".
Elas conhecem-se é o que sei
agora que sou mais crescido.

É o fado como o que toca-
falam de poemas.
Só se sente o fatalmente dado.



sexta-feira, fevereiro 10, 2012

Este sai directo no computador. O número não importa.


Escrevo. Começo lentamente com as técnicas de meditação que me foram ensinadas por um guru que, apesar de meio duvidoso, aparentava ter certeza nas suas palavras. Penso. Penso ainda e isso não serve o propósito inicial de este acto aparentemente criativo; corrijo-me, ainda não referi a intenção de escrever agora, quero escrever algo que parta de mim sem controle.

Primeiro. Inspiro. Segundo Expiro. Até o cardinal que achar necessário e, assegurando-me que aos pares ficará sempre a responsabilidade da expiração, espero que assim entre num transe qualquer que o cansaço e a limitação oxigenadora da gravata só deverão potenciar.

Continuo. Continuo. Continuo. Fecho os olhos de súbto e começo a deixar-me ir...

I

Já não está ninguem no escritório de este subúrbio triste de Madrid. Para além da minha engravatada pessoa só o imigrante Marroquino, isolado na sua cabine de controle, dá vida a este conjunto de metal om bastante mau gosto mas de renda competitiva - até se considerarmos um comparativo da europa do leste. Só ouço a ventoínha do meu computador velho e o bater dos meus dedos no seu teclado, por enquanto ainda com o receio de pressionar uma qualquer tecla errada. Ainda nao me sinto confortável com o fechar dos olhos e é por ter a consciência de esta pequena sensação pela primeira vez de hoje confirmo a minha humanidade, no sentido mais estatisticamente normal do termo.

Propomo-nos a sonhar desde cedo; a ambicionar algo que, por mais idiota que seja, acabará por guiar a nossa vida desde a mais pequena manifestação de consciência humana. De que nos serve isso para além de nos assustar e reprimir? Estou a escrever e tenho medo de errar, mas a ideia estará sempre certa, o receio vm sempre da aprovação do mundo da aprovação pessoal face o alcançar de objectivos bacocos que muitas vezes esquecemos que sonhámos por entre cabeçadas que acabamos por mandar contra paredes que muitas vezes nao sao paredes são pessoas mas que por tamb´m não se moverem tanto no plano lógico como físico acabam sempre por não ser mais que paredes.

Quanto me custa manter os olhos cerrados. *arece qie as cpmcçisões ão vão ser as mesmas se não conseguir decifrar aquilo que ponho no papel. Mas o meu cérebro é tão rápido a minha vontade de expurgar algo que ainda não sei bem de que se trata porque o método parece ainda ser insuficiente é tanta que acabo por ter esbarrar no controle que, apesar de garantir um texto legíbel, me sufoca o génio desde o momento do seu nascimento porra. Quero ter a certeza quero tê-la, mas por que raio não me basta pensá-la e exijo que a leitura futura seja garantida? Sou um idiota é o que sou. Fico-me no intermédio do mal pontuado e do underachievement.

O que me vale é o meu trabalho que tanto insultei por tanto tempo. Acabo por sr capaz de escrever quase tão bem como um estenógrafo de tribunal. Até abro os olhos quando sinto que falhei uma tecla só para confirmar que sim.... Trabalhasse com um piano com um instrumento e desse continuação melódica ao meu sentir já que parece que tenho medo das palabras.

Estou sózinho. Só ouço o som do meu computador e as teclas que cada vez mais rápidas são batidas. Vale-mea luz, a electricidade que outros mais modernos que eu tãnto aplaudiram. Certezas não dão gozo ao ser consumidor . Máquinas fazem parte de uma máquina que eles nem querem conhecer para aém das formas e sorrisos tamão falsos que lhes sã presenteados na televisão que só um aFricano hoje poderá olhar com espanto. Ninguém quer saber do que lhe é dado de graça, do que encontra ao virar de uma esquina. MAs será que é daí que vem a ambição, de se ver para além do nosso do que temods de olharmos para o vizinho? Se sim é uma merda se sim é feio se sim é estupidamente estúpido.

O que ambicionei meu Deus? o que quis para mim? Tudo me foi imposto por medo bruto e histórico. Sim tenho consciência de tudo, sim tenho, mas de que me serve porra? Nem sei onde quero estar daqui a 5 min cquanto mais no final de uma vida. só o trabalho me dita horas, locais e rotinas; é só nele que tanto odiava que encontro um qualquer equilíbrio e como me magoa ter esta conclusão, como me magoa a minha iditotice. Scarifiquei-me tanto, pus tanto de lado deste mundo por outro que agora, agora que estou distante, claramente vejo que me arrastoupara um estado sem equilíbrio.

Ambicionva tudo por nada, queria tudo para nada com nada e só por nada. Corri atrás de um sonho que me toldou o carácter, a razão o pouco amor que tinha por mim. Magoei-me, magoou-me mas ao fim de tudo admirei a minha coragem. Só um parvo o faria e eu não tive medo de ser parvo.

II

A pequenez de carácter é algo que só se pode conseguir de duas maneiras: a inata, que não tem cura possível nem mesmo com viagens à Índia com discursos de gurus, e a voluntária que, nalguns casos, permite retorno.