Ensinaste-me a dançar de novo
Que o kafka era um cão que o alcatrão
Era a ravina de um phyton que caia
Que o mijo serve para mais que as frieiras.
Subentende-se o resto, mais difícil
De entender por estar em mim.
Nunca me expus sem ser obrigado
Duvido que o faria. Até os olhares
Cada um deles exigiam que o chão
Somente aquele chao
o que foi queimado antes
Me encarasse por entre todos
Todos os que me olhavam.
As mascaras que temos, de que servem?
Para além de confirmar o nosso gosto
De nos obrigarem a ponderar os gestos.
Todos aqueles que concretizam
Deado o mais estúpido ao melhor de nos.
Abanava violentamente a cabeça
Subtilmente coordenada
Sujeita ao movimento do resto do seu corpo.
Leve por consciência tornado pesado.
O peso nao interessa tanto no momento
A velocidade é que é exponencial
Leve mas rapidamente imposta
A história aparenta ter outro peso.
Com desconhecidos nao tenho medo
Partilho assumindo que ali nao volto.
Mais um. O meu primeiro. (brainwasherpt@hotmail.com)
sexta-feira, dezembro 28, 2012
Agora pergunta o autor para onde vou
O copo já se esvaziou
Estou num canto sozinho
Se tivesse um instrumento
De que me serviria?
A minha poesia nao pede
Nunca pediu
Complementos.
Tenho tanto para dizer
Alguém há que me ouça?
Que merda de começo
Nem a alusão ao álcool
Nem isso nao é triste
Existe alguém que eu sei
Tem de haver. Neste canto nao
Eu nao encontro
Es um monstro ó
Fogo já estou farto de tudo
Eu luto e pago mais um copo.
Se quiser fumar eu fumo
Se quiser beber eu bebo
Eu pago tudo o que consumo
Com o suor do meu emprego.
Ate o zeca me vem á cabeça
O do pagode o outro é comuna
Vermelho das utopias parvas
Maioritariamente alentejanas.
Acho é que vou para outro lado
Estou cansado do que já vi.
A russa tesuda saiu
A mesa que importava
A única desfez-se
Estou num canto sozinho
Se tivesse um instrumento
De que me serviria?
A minha poesia nao pede
Nunca pediu
Complementos.
Tenho tanto para dizer
Alguém há que me ouça?
Que merda de começo
Nem a alusão ao álcool
Nem isso nao é triste
Existe alguém que eu sei
Tem de haver. Neste canto nao
Eu nao encontro
Es um monstro ó
Fogo já estou farto de tudo
Eu luto e pago mais um copo.
Se quiser fumar eu fumo
Se quiser beber eu bebo
Eu pago tudo o que consumo
Com o suor do meu emprego.
Ate o zeca me vem á cabeça
O do pagode o outro é comuna
Vermelho das utopias parvas
Maioritariamente alentejanas.
Acho é que vou para outro lado
Estou cansado do que já vi.
A russa tesuda saiu
A mesa que importava
A única desfez-se
Tentar nao ser eu próprio
É tao meu quanto assumir
Que, independentemente da hora,
A que saio é cedo que volto.
E vou-me perdendo
De lento modo
De vontade estrangulada
Pela minha indecisão.
Nao volto deparo-me
Com as portas fechadas
E só a minha porta abrir.
Para onde vou a seguir?
Nem me pergunto
Aceno os euros
Debito um destino
lamento a escolha
E aceno-os de novo.
És ca um tonto
Tens é guito.
É tao meu quanto assumir
Que, independentemente da hora,
A que saio é cedo que volto.
E vou-me perdendo
De lento modo
De vontade estrangulada
Pela minha indecisão.
Nao volto deparo-me
Com as portas fechadas
E só a minha porta abrir.
Para onde vou a seguir?
Nem me pergunto
Aceno os euros
Debito um destino
lamento a escolha
E aceno-os de novo.
És ca um tonto
Tens é guito.
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