Talvez te tenha dado
uma razão para saires
para somente ires
à procura de um sentido.
Mas agora sozinho
neste canto qualquer
vejo a mulher
que queria tão longe
Porque te foste
porque nao disseste
Porque nao fizeste
Só o que querias
X2
Nao me escondas tudo
Nao me guardes da verdade
esta nossa cidade
é tao pequena
O que um dia é azul
dir-me-ão que verde
Assim de repente
Um simples nada é muito.
Mais um. O meu primeiro. (brainwasherpt@hotmail.com)
domingo, janeiro 30, 2011
Ouvi dizer que na marquesa estava uma francesa que percebia o que o gainsbour cantava.
I
Porque te esqueces do que foi dado
entre dois copos e um charro
que alguém fumava e bebia ao pé de ós?
Esqueceste-te de dizer tanta coisa
Parace que a pessoa que foi a lua
resume tudo em palavras pequenas.
Mas o que importa a dimensão do que algu´´em nos diz?
É peneira a verdade de tudo.
o mundo soma.se e anula-se
num jogo que só dá zero
independentemente do que se aposta.
Quem joga primeiro senhores?
Será um doutor pós moderno
será um rapaz sincero
ou um ciclista de domingo?
nao interessa aqui joga-se +ara p bomgp
e conselho de amigo
joga-se a sério
indepdentemente do credo.
dissea barbarbara a mesa e pequena para tanta garrafa
Tentas esquecer em noite perdaas
entre o nada que so sente por emprestimo
de um trago que das enquanto outro so te quer sair.
estas num canto ttrsite a jogar
com as palavras que alguem solta feliz
~~~~~~Como se a pesia ganhasse mais sentido com uma proximidade do real.
Repetes a ladainha
repetes
ate qiea decoras
com todos os apeadeiros que nunca te hao de ser precisos
para alem da viagem que talvez um dia
um dia
partilhes com alguém que te importe mais que nada.
Cpmversas perdidas
idas a laponia
um dj que arranhava mais o hispanico
por paixao
que o ingles.
O mundo nunca ha de ajudar
a esquecer o que tivemos
vejo beijos
partolhas
abracos sentidos
c0mo aqueles que ao adormecer dao cor.
meu amor
as merdas ha muito que estao ditas
e é pelo ditado dito que nos valiamos
que adormecemos
mesmo que lentamente sobre uma cama
que só será por nós feita.
Onde estarás tu nesta hora
o que farás
o que dirás sobre um balcao qualquer
sera que perde s a mulher
que es
num instante?
Será que um chulo me dira uma vedade qualquer
que
por seres mulher
p'ra mim
eu nao quero ouvir.
entre o nada que so sente por emprestimo
de um trago que das enquanto outro so te quer sair.
estas num canto ttrsite a jogar
com as palavras que alguem solta feliz
~~~~~~Como se a pesia ganhasse mais sentido com uma proximidade do real.
Repetes a ladainha
repetes
ate qiea decoras
com todos os apeadeiros que nunca te hao de ser precisos
para alem da viagem que talvez um dia
um dia
partilhes com alguém que te importe mais que nada.
Cpmversas perdidas
idas a laponia
um dj que arranhava mais o hispanico
por paixao
que o ingles.
O mundo nunca ha de ajudar
a esquecer o que tivemos
vejo beijos
partolhas
abracos sentidos
c0mo aqueles que ao adormecer dao cor.
meu amor
as merdas ha muito que estao ditas
e é pelo ditado dito que nos valiamos
que adormecemos
mesmo que lentamente sobre uma cama
que só será por nós feita.
Onde estarás tu nesta hora
o que farás
o que dirás sobre um balcao qualquer
sera que perde s a mulher
que es
num instante?
Será que um chulo me dira uma vedade qualquer
que
por seres mulher
p'ra mim
eu nao quero ouvir.
II
ja nao ha nada mais sobre a mesa que garrafas
vazias pela sede de quem delas bebeu.
Merdsa imberbes que nem sei o que sao
vicios que justificam o que são
nao o que uderao ser,
Mama,
mama
onde estás ti neste instante que so colo exige
em que se finge uma humnanidade que medo
tem de dormir sozino.
Quero abrigo
faz frio na rua
e a rua e suja
todos nela caminham,
inham inham e marcam.
passam
num sentido qualquer
que nao este que tenho.
vejo,
uma pintura num espaço qualquer por preencher
movese-me o braço
sobe o regaço
dá-se a luz ao que antes era negro
tenho isso xom a dimesao
quanto maior mais escura
quantomair ais pura
mas nunca no começo.
III Propriamente dito.
Estava a mesa cheia
tombavam para os lados
cada um dos edificios
de um vidro
que só se faz por ser útil.
Caíam
desciam pouco a pouco
cada um deles fervorosos
só se partiu
de um plásico
segura pra infelicidades
maiores ou
menores.
bao me cabe a mim julgar
atitudes
desprovidas
de um sentido emrcemente imposto
as regras de um jogo
sao definidas por quem joga.
Mostra-me a tua mao
antes de lançares as cartas.
A mmesa e pequena
para tanta garrafa.
IV
Mamã és um monstro criado por mim
verde como a falta que me dás
como a mao que ja nao me afaga
como a falta de um gesto aprovador
de uma atitutude qualquer mais parva.
Entendo-te no teu medo senil
da pouoca ida de que tens
o que é ser mae afinal
o que ditar um futura para um miudo que o pode escolher
de entre uma lista
de uma lista que nao acana
que nao psa sem ser pelo tempo.
Tenho meo
tenho medo mamama
o que será tornal aguém no que tu foste
quem me ensina deixar o igarrp
a vir de um trabalho para um abraço desporporcionaç?
afinal
uqem é que sabe esta merda toda?
Mama,
mamã,
mamã nao te escondas
és uma pesoa
com os teus receios
com os medos que nao me dizes
porque finges que não existe mais que eu no mudo?
porque fazes sentr ao miuda que nada lhe ha de toar?
Mamã
mamã,
TEnho um monstro debaixo da cama
tenho uma aranha no teto
E acho que sou eu que estando sobre
estou sob o colchão
V
Pai conta-me uma história de embalar
diz-me que uma ventura nao dura ais
que um parágrafo
Entoa uma história que sei ser tua
Mostra-me o que não muda
cria em mim o rancor que faz com que se pense.
Papá,
tente mostrar-me o que só um privelegiado vê.
Nao pense nos porques papá,
nao ense no gágá
nao pense no que será
nao ense no que deus dará
diga só o que existiu.
Papá,
O que é um colo
o que ´um carinho
como é estar sozinho
na casa que sonhou?
sexta-feira, janeiro 21, 2011
20/01/2011 - Já ponho datas nas minhas coisas. Estarei datado? (piada parva resultante de convivio com poetas)
I
Somas pouco com pouco
até muito já teres gasto
a vida é um pequeno jogo
em que apostas o suado.
Não sabes o retorno
mas o que evita uma jogada?
Já com com corda no pescoço
Gargarejas que passa.
No final tudo somas
Todos os dados levam tudo
E fatalmente tu lá jogas
c'o que resta do pulso.
II
Contabilidade Realista.
Somando pouco a pouco do que nos dias larguei, constato quem em meses foi largado muito do que o meu suor permitiu, potenciado por um traje classicamente moderno e obrigatoriamente engravatado.
Considero-me um polegarzinho moderno que, ao invés de pão, marca o seu regresso com euro peus caminhos que percorria. Justifica os vícios a falta de rotinas sem horários definidos e/ou de um nascer de um astro que nunca inesperadamente surge ou cai. Parece que um relógio programado é o melhor dos contabilistas já que por arrasto de um horário restrito nos limita limitando os investimentos desnecessários, i.e. sem aparente retorno, nunca em qualidade somente no número de vezes que existem.
"Amanhã continuo, tenho merdas p'ra fazer".
sábado, janeiro 15, 2011
Caderno antigo provavelmente maio de 2010
I - Quando ao fundo está algo que foi nada.
Quando ao fundo está algo que foi nada
quando o tempo passa,
por entre os dedos em segundo
Um nada que tudo
Que tudo resume
Puxo,
Puxo e bebo um trago
que a pouco-e-pouco nunca será pequeno.
Tentas não olhar
tentas no vão que te é próprio
enquanto tu sóbrio aguentas
e inventas num instante
uma história qualquer
a que ouves porque queres
Só porque precisas.
II
Apetece-te ranger
os dentes que te sobram
que não largaste no caminho.
Os caninos
os molares afiados
os incisivos
e os outros que estragados
ainda não caíram.
r .r .r .r .r
rosnas
ameaças
amordaças o que vês p´'ró sentido
que temendo exiges.
III
És um maricas
tremes face o que também fazes
o que nem sabes se existe.
És um triste
vives nos ses
q' enrolam o que existe.
Tens medo
e afundas no negro
o peso que te afastasta a solidão.
Pedes perdão,
pl'lo que nunca perderias.
IV
Cheira a esturro no fundo
Cheira a esturro
no fundo
de mim.
Aqui.
_______"______
"porquê?" pergunta o leitor curioso
ansioso de resposta certa
come se nada mais lhe importasse
que uma certeza qualquer.
Responde-lhe como lhe apetecer.
"estava um palhaço sentado
a fazer malabarismo
Quando só queria ser dançarino
como o caniche perneta"
Note o leitor o humor
o requintado ou mesmo antigo
mas também consigo outro estilo
é só pedir...
"Um cabrão com cabeça de colhão
estava sentado ali ao fundo
Chorava muito com tanta emoção
Não tendo herpes tinha quase tudo"
Falta garra meus amigos
sei que o podem dizer
mas também hei-de fazer
o mesmo noutro tom
Desde que se ouça som
som é e será preciso
"Ai que tristeza
que melancolia..ia..ia..ia
que sinto neste canto
será que é o meu quebranto
Está ali quem ele comia".
Já chega
Já chega de merdas
DE ignorâncias bacocas
De bocas
de inutilidades
só se diz a idade
ao que jamais soía.
V
O princípio do fim
e assim começa o poeta
com eufemismos
tá farto de ser pesado
é sinal de uma fraqueza parva
do mais pequeno que existe
em qualquer ser que pensa
Pensa este autor
que tem a sensibilidade de não se achar senhor
de uma verdade p'lo menos dele
dele e de mais ninguém.
"Isto está uma parvoíce"
Mãe, o que é que eu lhe disse
já muitas vezes sobre
sobre isto que está a fazer agora
a estragar-me uma criação
intrometendo-se no meu processo criativo?
"É depressivo meu filho"
o princípio do fim...
mãe saia daqui, UM
"Eduquei-o para ser um vencedor
Um senhor de sapatos de vela"
"aguenta" penso eu
"Aguenta" penso eu de novo
o princípio do fim...
A vida é um jogo
Com regras que se engolem.
VI
Avida é um jogo com regras que se engolem desde que se lança o primeiro par de dados. E não interessa se ao lado do tabuleiro acabam por cair, caiem e sai um de muitos números.
VII (Não te precipites)
Não.
Pensaste bem no que fizeste?
O que disseste?
VIII - No lounge 08/05/10
Acendo o cigarro na vela em frente, poupando uma qualquer fracção desconhecida da carga do meu isqueiro e dando um uso mais que luminoso a um qualquer objecto do ikea assim não tão barato.
Há uns dias atrás.
I
Que saudades que eu já tinha
deste cheiro, cheirinho
maravilha
de mau ou bom subterrâneo
sucedâneo
de um qualquer subúrbio.
II
Parecia pelo ângula do braço
sustentado numa parede da paragem
de autocarros no chiado
uma puta que por certo não era
Passava a perna ao incauto
fumava o que parecia ser
sendo um cigarro
um parpalho mal enrolado
que p'la falta de estima
é cara o charro
só puderia ser a versão de maçp
claro que em saquetas vendida.
Parecia que chovia
Entretanto choveu.
quarta-feira, janeiro 12, 2011
poema de outra
Amanha dia de estreia
Venha o publico
Essa gente
Tao querida
Amorosos sao
Os que querem
O bem
E o mal feito.
Venha o publico
Essa gente
Tao querida
Amorosos sao
Os que querem
O bem
E o mal feito.
terça-feira, janeiro 11, 2011
Ai o craças.
"não sei porque tou tão feliz e já nem sei se é necessário ter um bom motivo"
Talvez seja para esconder uma infelicidade
diz o mesmo tipo cujo problema era a felicidade
que em brasileiro soa e sabe tao melhor que em portugues
tem a ver com forma como se fala
independentemente da forma como se concretiza
inteira ou às metades
"felicidades"
merdas
buscas estupidas e mesquinhas
comparaçoes idiotas
que nao tem sempre na duraçao
como uma lata de ervilhas
que, por mais que dure, dura sempre menos que uma vida
incipiente ou com décadas a percorrer.
Dou mais um trago no leite
que previnirá uma doença ossea qualquer agora
que nao cresço mais que para os lados
implicando a horizontalidade velhice
quando ela implica crescimento.
A única coisa que sobe e desce
para além do óbvio
é o fumo
que quanto mais graúdo
se tivermos crescido por sentido
ascendente
é mais requintado.
Passa-me o charuto ó miúdo
serve-me o copo que hás-de beber.
momento televisivo entre momentos de televendas
o zapa zapa pá pá pá té ro
zapa té rú
que leve no cú
e todos os outros que põe no bolso
o dinheiro que o povo
deveria dar para governar
um governo que se calhar
não é de um mas de todos.
Como é que somos
representados
por idiotas palermas
cheio de esquemas e de pernas
que tão parvas usam luvas
filhos de lutas
de bairros
uns caralhos
zitos
menores
que por gritos de uma revolta que qualquer um já esqueceu
pelos bonés que ofereceu
ascendeu a um poder
que por direito e o que se quiser
poderia enfortecer
um cravo que se sabe cada vez mais murcho...
são as reformas
os políticos são pobrezitos
uns coitaditos que vivem de esmola
que inventam uma escola
que forma em invenções
por um par de tostões
que o contribuinte pagou.
E se fossem abruptamente para a puta que os pariu?
e se o abrupto realmente o fosse?
e se a liberdade fosse o que a revolução trouxe?
e se a decência um dia andasse na rua?
E se quem manda fosse mais que uma fruta
que dura três dias no continente?
Que come da mão da gente
que disse que dela comeria?
(á lopes graça)
Acordai
Gente que dormis
A enganar a dor
por entre covis
de gente que come
daquilo que diz?
mas ninguém ouve daquilo que o povo canta
e a mama
essa será sempre a mesma
e a lesma
desliza na rosa
que bebe da poça
que só na cor muda.
Talvez seja para esconder uma infelicidade
diz o mesmo tipo cujo problema era a felicidade
que em brasileiro soa e sabe tao melhor que em portugues
tem a ver com forma como se fala
independentemente da forma como se concretiza
inteira ou às metades
"felicidades"
merdas
buscas estupidas e mesquinhas
comparaçoes idiotas
que nao tem sempre na duraçao
como uma lata de ervilhas
que, por mais que dure, dura sempre menos que uma vida
incipiente ou com décadas a percorrer.
Dou mais um trago no leite
que previnirá uma doença ossea qualquer agora
que nao cresço mais que para os lados
implicando a horizontalidade velhice
quando ela implica crescimento.
A única coisa que sobe e desce
para além do óbvio
é o fumo
que quanto mais graúdo
se tivermos crescido por sentido
ascendente
é mais requintado.
Passa-me o charuto ó miúdo
serve-me o copo que hás-de beber.
momento televisivo entre momentos de televendas
o zapa zapa pá pá pá té ro
zapa té rú
que leve no cú
e todos os outros que põe no bolso
o dinheiro que o povo
deveria dar para governar
um governo que se calhar
não é de um mas de todos.
Como é que somos
representados
por idiotas palermas
cheio de esquemas e de pernas
que tão parvas usam luvas
filhos de lutas
de bairros
uns caralhos
zitos
menores
que por gritos de uma revolta que qualquer um já esqueceu
pelos bonés que ofereceu
ascendeu a um poder
que por direito e o que se quiser
poderia enfortecer
um cravo que se sabe cada vez mais murcho...
são as reformas
os políticos são pobrezitos
uns coitaditos que vivem de esmola
que inventam uma escola
que forma em invenções
por um par de tostões
que o contribuinte pagou.
E se fossem abruptamente para a puta que os pariu?
e se o abrupto realmente o fosse?
e se a liberdade fosse o que a revolução trouxe?
e se a decência um dia andasse na rua?
E se quem manda fosse mais que uma fruta
que dura três dias no continente?
Que come da mão da gente
que disse que dela comeria?
(á lopes graça)
Acordai
Gente que dormis
A enganar a dor
por entre covis
de gente que come
daquilo que diz?
mas ninguém ouve daquilo que o povo canta
e a mama
essa será sempre a mesma
e a lesma
desliza na rosa
que bebe da poça
que só na cor muda.
II . A cantar porque espantas o mal e talvez a gente se entenda
Votaste,
Mudaste quem te governa
disste que a perna
ninguém te passa a frente!
Vai ser diferente
o dia que tu segues
já nao temes ninguém!!!
Foi por isto que a tua mãe morreu.
III - Grito suburbano num bairro da linha.
A mãe do zé cheirava
a perfume bastante caro
o carro do pai era uma bomba.
Tinha um carro tinha cona
que por cilindrada se dava
a mãe do zé cheirava
pelo nariz tanto se deu.
A avó do zé morreu
num canto escuro qualquer
Cedo se fez mulher
Católica era séria.
O avó esse era um monstro
nunca pagou p'ra foder
ainda estão p'ra perceber
como branco era negro.
IV - Acho que era uma mulher.
Só não fodeu o joão
porque ele não tinha conversa
Quem quer foder com pressa
Tem menos que pouco tempo.
Até que era bom moço
Diz tudo o que ele carrega
Voluntário do esfrega esfrega
Sai bastantes vezes À noite.
Deu há uns dias um açoite
A uma desconhecida velha
Duvido que ela não peça
Uma segunda oportunidade.
V - ligo o complicómetro.
Ai! mulher parece que não me entendes
perdeste numa conversa mundana
apontas-me o dedo que lentamente levantas
e dizes que a verdade está escrita nos meus pequenos
gestos que repetidamente te ofereci
como um presente moralmente gasto
e estupidamente justificado por uma vida de uma classe média triste.
Nunca te hei-de partilhar mais do que palavras ou lágrimas que verta
quanto te conto uma história que não sabes por mais que ta repita
e te aponte lentamente e com detalhe onde me custou.
Custa-te a entender percebo-te tal como não percebo o que a mim partilhas
mas não te faço perder mais tempo do que aquele que uma vez fiz.
Claro que me contas e contas e contas vezes
sem conta porque esse nunca foi o pouco que tivemos em comum,
mas também que nos interessa quando se trata de uma partilha.
Quero-te e se me queres queres o que digo,
o que conto à luz de uma lareira que se gasta
com o consumir de um gás ecologicamente mais avançado
e menos consumidor que uma versão incandescente.
Mas até nisso estamos limitados,
acompanha-nos nas conversas o que alguém exige
o que alguém diz ser amigo do ambiente (voz de gozo)
Não me percebes
nunca nos havemos de perceber.
VI - Pretinho.
ó pretinho
de São Tomé (mais grave)
tens a praia ao pé
e morres de fome
que sorte
de merda
mas ficas bem no currículo
ó pretinho
de são tomé.
Voltei. mal mas voltei.
Caríssima,
Pois esta aguardente não é quente
Como o cha que me serviste ha dias
Tu é claro que no canto que tinhas
Sabias que o que tenho só um sente
quando pasmado ou só parvo sente
por entre o que claro ou não querias
"ah porque te armas em pequeno vias
achando que de cima eras difrente"
E ris-te sem nenhuma novidade
justificando o triste que eu trago
por entre os dias em que nada faço
Na tua fronte que o tão branco marca.
E assim um dia devagar nos passa,
e lentamente arrasta flicidade.
Pois esta aguardente não é quente
Como o cha que me serviste ha dias
Tu é claro que no canto que tinhas
Sabias que o que tenho só um sente
quando pasmado ou só parvo sente
por entre o que claro ou não querias
"ah porque te armas em pequeno vias
achando que de cima eras difrente"
E ris-te sem nenhuma novidade
justificando o triste que eu trago
por entre os dias em que nada faço
Na tua fronte que o tão branco marca.
E assim um dia devagar nos passa,
e lentamente arrasta flicidade.
terça-feira, janeiro 04, 2011
Ano Novo...
Vida nova. Ah pois é.
Está a dar o Fernando Tordo na televisão a companhia está a lavar os dentes e as músicas que ouço parecem-me saídas de uma série com o Miguel Guilherme e a Rita Blanco - se preferirem do tempo em que quem governava era humilde nas origens mas doutorado nas competências e tinha tomates para praticar censura com lápis dando até emprego quando hoje, por ela sem nome, só se tira.
Esfrego os meus pés e sigo com a mesma máxima: "Ano novo, vida nova", ou tudo continua porque o puto com ar de elvis como o elvis morreu.
Neste ano prometo que vou voltar a fazer o que desde Julho deixei tanto por escrito como com rabiscos que assumem formas distintas das caligráficas, (será que isto se diz, esqueci-me mas hei-de me lembrar), vou tentar ter uma vida mais sensata, saudável e, se assim entender, equilibrada mesmo que isso implique o desequilíbrio nuns quantos campos.
Na minha vida fiz viagens de ida e volta
...
devagarinho era um problema para começar
...
mas outra vez a triste sorte com subi
...
Adeus tristeza
até depois
chamo-te triste por sentir que entre os dois
não há mais p'ra fazer ou conversar
chegou a hora de acabar...
Bastava-me apenas escolher pensei que isso era vaidade
(som do rato da minha gata a passar no chão)
...
e o meu futuro há de ser o que eu quiser
Adeus tristeza
até depois
chamo-te triste por sentir que entre os dois
não há mais p'ra fazer ou conversar
chegou a hora de acabar...
(repete.se até o coração parar).
E com esta (re)começo.
Maestro !!!
Está a dar o Fernando Tordo na televisão a companhia está a lavar os dentes e as músicas que ouço parecem-me saídas de uma série com o Miguel Guilherme e a Rita Blanco - se preferirem do tempo em que quem governava era humilde nas origens mas doutorado nas competências e tinha tomates para praticar censura com lápis dando até emprego quando hoje, por ela sem nome, só se tira.
Esfrego os meus pés e sigo com a mesma máxima: "Ano novo, vida nova", ou tudo continua porque o puto com ar de elvis como o elvis morreu.
Neste ano prometo que vou voltar a fazer o que desde Julho deixei tanto por escrito como com rabiscos que assumem formas distintas das caligráficas, (será que isto se diz, esqueci-me mas hei-de me lembrar), vou tentar ter uma vida mais sensata, saudável e, se assim entender, equilibrada mesmo que isso implique o desequilíbrio nuns quantos campos.
Na minha vida fiz viagens de ida e volta
...
devagarinho era um problema para começar
...
mas outra vez a triste sorte com subi
...
Adeus tristeza
até depois
chamo-te triste por sentir que entre os dois
não há mais p'ra fazer ou conversar
chegou a hora de acabar...
Bastava-me apenas escolher pensei que isso era vaidade
(som do rato da minha gata a passar no chão)
...
e o meu futuro há de ser o que eu quiser
Adeus tristeza
até depois
chamo-te triste por sentir que entre os dois
não há mais p'ra fazer ou conversar
chegou a hora de acabar...
(repete.se até o coração parar).
E com esta (re)começo.
Maestro !!!
Subscrever:
Comentários (Atom)