Mais um. O meu primeiro. (brainwasherpt@hotmail.com)

segunda-feira, agosto 31, 2009

Like every sunday the boy kept walking, on every stop he wrote something he told..

I - Genérico.
Até o 35 mm tem limites de ampliação,
certo que maior que aqueles de 16 mm
E o grão, nem se fala do grão, que a película permite.
Mas existe, e peço desculpa por insistir, um limite.
Nada é como o que naturalmente vive,
por tamanho, excesso ou defeito,
a vida,
como quem vive.
II - Apresentação dos personagens
Porrada no cano, sai o chumbo da caixa de aço.
Ritual tão lento da morte que só pode ser certeira.
Distância e diâmetro, reguladores do calibre.
Nem mais nem menos só da se for o certo.
III - The first victim/ o primeiro golpe
Someone cries ouve-se um sorriso macabro
Vem do fundo: ah ah ah ah AH
Alto, decibeis desumanos, a dwarf arrives a jester
and a 3ª bola atirada é apanhada pelo chão
O corpo à escala 1:2 torpe cai
A 1ª empurra a cabeça
Á segunda queda, sobre o corpo
fica a dor de um riso subitamente solto
pela 1ª vítima of the first blow.
IV - Now it's all the same. Surpreende-me bébé.
O que está negro mais negro não fica
Ou a cor se perde ou avermelha
depende da forma como o corpo se prolonga somente.
Da densidade do que se amplia.
aí já nada se sente está morto
"está gasto pelo tempo, já se foi,
o tapete estendido, que entre quem quiser"
não se deforma mais o espaço.
Surprise me girl, faz aquilo
agora ali que ninguém conhece.
faz isso, já me aborrece
o tédio do estático que antecedo.
V - La salida se queda en el otro lado de la oficina.
Creo que está casi a llegar.
Pensa alguém enquantoe foge do ponto de encontro
aquele que cobardemente nao é estático-
A ampulheta foi enchendo o copo compassadamente esvaziado.
Conscientemente alguém já sabe...
Aproxima-se a porta que entretanto se abriu.
It's over there!!!
Estou quase a chegar.
VI - The other side (Á J. de cadeia de hóteis internacionais)
Há portas abertas que dão para a rua não óbvias.
Há cadeiras onde o assento se tem sem convite.
Há conversas a ter sem argumentos aperfeiçoados.
Há o que é o que se mostra.
E há quem diga o que diz.
Sons épicos chegam com a descoberta
Sentido tem o que não se queria...
Há lados (outros) em que o que somos, de facto importa.
Borrachas há que dão sentido.
Ido,
Já não estou.
VII - A passagem para a outra margem. (à L. que por lá está)
O rio é o mesmo.
E a linha, a que divie nunca vai deixar de o ser,
nem no nome nem na forma que comigo muda.
Mas se de um lado se vê o outro,
o monstro do lobo diz que monstro ele é.
P.S.:
mesmo que o mesmo marque
nenhum relógio o faz na mesma.
Conversa de quem atrás se sentava.
Pergunta o puto de 3 anos: o que é o tempo das vacas gordas?
Responde o irmão de cinco:
Era o tempo em que não havia crise!
Pensa o pai que ouvia:
"é desde o dia em que conheço a tua mãe."

segunda-feira, agosto 17, 2009

Quinta I

É tão de tarde quanto o meu corpo gasto permite. Ri-se por entre estas paredes que já limitaram brincadeiras alimentadas por uma energia que só por obrigação se esvaneceu com o cerrar de uns olhos que, até ao último instante, gostariam de ter coragem para desafiar aqueles que pelo 1º nome nunca foram tratados.

O processo é o mesmo mas o ângulo mudou como tudo o resto que está predestinado trignometricamente mesmo que por valores fracamente tabelados e com normas mais frágeis ou tristes que senos, cosenos - p'ra não falar de tangentes - da vida.

Está tudo igual mesmo que mais velho e que inclua elementos modernos à mistura. O caderno do tecto é laranja, o bisavô está ao fundo (na parede) o móvel é azul e tem pegas muito 70 show.

Está tudo igual, só que eu me deito à hora que quero.