Mais um. O meu primeiro. (brainwasherpt@hotmail.com)

quinta-feira, junho 25, 2009

Before bed time.

I - o leite derramado

Derramado sobre algo,
Sem sequer pensar no quente,
Estraga-se aquilo que a gente
consome com cada passo.

Mesmo que não vejas sentes
Que algo se faz de errado.
Por estupidez dás um trago
Igualas-te então às gentes,

Áquelas que nunca foste,
que com brio eliminaste.
Mas c'o sol tu fraquejaste
Ah como era lindo pôs-se
[Aquele que entretanto pôs-se.]

II - Complexo vitamínico
De a a z,
Completo ou com quase tudo.
Vi-te a minha face, luto
percorre-te o que antecede e mudo.
A de a de ar de algo.
B de broa de boa de b.
C do que antecede o d
que
Dê se o é bem melhor o faz
precedendo é
o que sempre foi.
E continua o alfabeto com variações que o Y o K e o w
O duplo V
o 55 escrito por um aprendiz de romano
o V V que não passa de ele próprio
o V V que para o crítico literário é sinal de aliteração
é onomatopeica representação de som
a ar de condicionado não silenciado
que
melhor
no ruim do meu portugês
que e
que
e que
para algumas vítimas
´Vítimas senhor meu deus que todos amas independentemente da idade
da cor
do tipo de cabelo
da pele ser oleasa ou não
do sexo nas suas duas principais variantes
as que têm feito no fim e uma dualidade quasi divina a antecedê-lo
do absolutismo de ouvido
do despotismo de um dos sentidos perante os outros todos que nem são muitos
por ser em determinada tonalidade
acaba mesmo por levar à loucura.
E ela dura e
e dura ela e
e
e
e dura e
e e e e e e
e
Ela dura.
Como se já não bastasse o que na rádio toca
até a minha escrita meio
no seu inteiro
cigana
engana
como um cinzeiro num restaurante de luxo.
Acho que este rapaz não está bem.
Acho que comeu algo estragado.
acho.
acho.
Sei porém que há também
quem a maior das certezas tenha.
Quem?
pergunta o poeta a alguém que talvez neste preciso instante o guie.
sabe porém
pela certeza da hora internáutica
que se não for para a cama será ensonado cáustica
caos
causticamente.
Limpa a merda!!!
Sê gente caralho!!!
Amanhã trabalho
sim!
Sim...
Trabalho amanhã!
Sim.
Sim sim sim sim sim sim sim.
Tchan an
Fim.
_____________________________________________________________________
Vitamina à boca
Copo de água num só gesto
Gritos de não presto
enfim...
e assim,
de A a Z se toma o que mal sabe.
III - Sobre o devir
Há devir. Há. Muita gente sabe que há devir. Poucos sabem porém que não hão de chegar, que o nome irá sempre existir.

terça-feira, junho 23, 2009

No nood all by myself. (Reparem no piroso que eu estava)

O mal dito dito dito está,
Por mais mal que o esteja
Dito o mal dito já não está,
dentro de quem de por quem é dito.
Está escrito mesmo que mal
dito foi o que se escreveu
Insisto que foi mal
cito o que se apreendeu
Dito, dito, mal o dito
Cujo
Se a razão ainda permite
Mudo
Mal!
e dito foi tudo
Ele => fa-lo
Ele => fa-lo
ELE FALO
ELE FÀ-LO
como consideram as feministas
sempre
quase sempre
Ele
Falo mal.

segunda-feira, junho 22, 2009

Ao ouvir vinicius depois de um francesismo tão manhoso quanto ele.

O eléctrico estava sem,
Ninguém que importasse nele,
Passava e á frente dele,
Estava tudo o que não tem.

Só nada ele sabe o que é ter.
Faz um hábito um monge
tudo ao lado mas tão longe
e o vidro isolava o mexer.

De que lhe serve o tamanho!?!?
Reduz-se só no que q'ria...
Sem peso nada seria
o que o é e que não tenho.

sexta-feira, junho 19, 2009

Momma's houscleaning, mais uma vez.

I


Pelo reflexo olho,

choro

pq ninguém me vê.

Por aquilo que eu tinha.


Lembro-me de outrora,

Com a porta fechada

um espelho por partir.


II - Sobre a técnica da mão dormente


Não gosto. É como se nã fosse eu fazê-lo, parece que está lá outra pessoa e isso é quase sexo.



terça-feira, junho 16, 2009

Back to the basics again.

Pede-se pouco, até menos que fumo, desde que algo sinalize. O sentido é base de qualquer acção.

momma's house cleaning IV

I

Nem a bifana a um euro lhe serve.
Coitado espera no fim da fila e ninguém lhe cede
o passo que certo a fome mata.

Faz-me lembrar o cão que não tendo pra mijar
do outro lado da porta que não abria
cheirava o mijo com vontade de beber.

Os dois sujos pelo mundo e por eles,
O mesmo olhar mamífero triste.

Tinham os dois o mesmo,
e só o cão era gozado [gordo]

II (i)

Perdemos o significado num filtro
numa beata que arde sozinha
ou entre outras que já arderam ou ardem.
Usamo-nos
levamo-nos ao limite do que somos
sempre em nós talvez entre outros
pequenos voos que aliviam o peso da terra.

Esperamos
Com a certeza que é certa,
na incerta
certeza do que vai chegar.

(ii) Os cavaleiros da verdade

Santo é quem não é mártir,
Humilde é quem é Santo,
vamos de quebranto
somos a nossa graça.

(...)

III - Lar de Terceira Idade

Saiu a puta do mais velho dos sítios
Feita outra p'lo feito. Só aceita
Castigo dado ao fim. Funda à receita
num só valor valor que ache d'vido.

Enquanto dura dura uma gesto amigo
Aceita o que lhe é dado não se queixa
Destino foi-nos dado nesta seita
Por ter maneiras cobre só o linho.

O velho estava mais que só só tinha,
Nostálgico rubor a rodeá-lo.
Foi bom enquanto aguentou, durou,
Um pouco mais do que havia pago.

Abre-se a porta ao fundo outra fechou.se
e num distinto quarto hoje é noitinha.

IV

A tristeza que cresce
Cada dia que passa
A minha vida tece
Dela faz uma farsa.

Finjo sentir alegria
num mundo de dor
Digo que quero a vida
mas só sinto rancor.

V - Manisfesto anti-catedrático ou quase porque isso é um clube a que poucos pertence

Existe ou é por simplesmente o ser
não é de quem se senta mas de quem a usou e vice
Morre o senhor e p'la soma de bolas
talvez de alunos que as perderam
outro senhor de certo velho e certamente influente
de certo ignóbil e só em si crente
nunca o fazendo lá se pode sentar.

Cabrões; Puta de assento messiânico
D. Sebastião de Pau Brasil
onzeneiros sem medo [concedido]
Senhores de um valor que nunca chega a [cristo]
Caprichos de um Deus, realidade do que se lhe opõe
Monstros sem a cabeça que impões
cientistas de ilusões temporárias
Oficiais da verdade sem opostos
Cavaleiros da fome do nada que os faz
Tecedores de um tapete lilás
Só na parte que é deles.

E insisto, e insisto, cabrões
Chulos que levam mas não trazem
Só nos dando quando outro nos passe a não dar.

segunda-feira, junho 15, 2009

Sobre a falta de inocência e do jeito que só ela traz.

Ás vezes Deus treme com a cara que o mundo lhe faz. Percebo que ele passe umas férias em Aspen envolvido por um branco mais límpido que o dos céus cada vez mais químico mas demasiado ácido. Sabe-lhe bem passear por entre gente endinheirada que não perde tempo com rezas repetitivas e agradecimentos que só poderiam ser irónicos, e o quentinho da lareira de uma casa de férias em madeira, tão natural como a natureza que Ele há tanto criou, e o LCD a passar os últimos videos da Angelina Jolie intercalado por sessões seleccionadas da Bloomberg para saber onde é que deve investir o seu acto de criação.

As suas rotinas são do mais simples possível. Acorda cedinho para não apanhar o buffet com gente a mais e delicia-se com um número controlado de enchidos porque a idade já não lhe permite exageros...fica carrancudo e as consequências desse estado ele já as conhece demasiado bem para as querer rever. Segue-se uma pequena sessão de aquecimento a anteceder o esquiar. Uma vez tentou fazer snowboard mas para ele isso são coisas de miúdos e, como qualquer pai, não gosta de se sentir inferior ao seu filho. Jesus é um artista tendo até aparecido uma vez na fuel tv a fazer proezas, milagrosas segundo a maioria dos comentadores, no half-pipe. Não almoça (pelos mesmos motivos supra-citados) mas volta mais cedo para lanchar com substância antes de ir dormir uma soneca que, infelizmente para o mundo, pode implicar a morte de muita gente em África.

Por volta das sete da tarde ligam-lhe do serviço despertar e ele dedica-se a verificar que mensagens lhe deixaram no gravador quando a pomba sua amiga decide não o chatear. Chateando-o , como quase sempre, ele acaba por não ligar patavina ao que lhe disseram. Uma vez Maria ameaçou-o de divórcio por causa desta atitude, por isso ele tem ficado mais atento e pôs o seu número com um toque diferente,, muito mais estridente, que branda aos céus para ver se acorda. "ainda bem que inventei as novas tecnologias" - Disse ele.

Infelizmente, e por regras por ele criadas a neve acaba por se ir. Custa-lhe. Nunca sabe para onde ir a seguir...uma vez arrependeu-se. Estava indeciso entre as maldivas e o Bali. Digamos que teve um dia bombástico. "Que fiquem com Alá" - resmungou.

domingo, junho 14, 2009

momma's house cleaning III

Triste quem é celibatário
Quem fode dignatários
Ou diz que o faz por uma questão e honra
Porra!
Mas que merda de caminho
Tenho o meu castigo
Mas só fodo porque fodo.

momma's housecleaning II

Soneto do Sr. Doutor



Já percebi que só percebes nada

de nada que de cor me impões.

A lógica não tocas, de ilusões

Os dias tu preenches e assim páras.



O saber nos suporta, uma casa,

O chão vai conhecer sem fundações

mas como um só servente tu lá pões

Janelas na parede e o vento passa.



e Hora a hora passando, assim ficam

Lengalengas que estavam que são tuas

do outro tempo em que ainda te sentavas

entre outros como nós mas só escutavas.


Só te invejo porém que outros o sintam
"Tem sonho forma, de uma aula às duas"

quarta-feira, junho 10, 2009

Da chefia à mestria batendo no fundo que o crescimento exige...regressar às origens há quem diga.

I - A JG depois do trabalho

Não fiques tristes, és maior que a tristeza,
És mais do que assim te põe
E não tens de tolerar o cheiro a merda.

Sê. sê tu mesmo por entre o que te carrega
Pesas mais que o que a muitos importa
E o nada, esse nunca foi mais que ele próprio.

II - Sento-me
Final de uma dia num sítio qualquer,
igual a outro para quem não vê.
Um monstro ao lado,
Um rio ao fundo,
O que hoje sou fá-lo diferente.
III - Revisito o passado
"Três mulheres, tão distintas tão iguais, esperam por Ulisses que, não o sendo, é o mesmo", só o tempo e o nome mudaram.
Não gosto mesmo nada desta merda das leggings, só por vezes o elástico bem comprime tudo. Coisas há que não se devem expandir: simples uma questão de equilíbrio que nem o chapitô entre copos resolve.
IV - Observo e chego a conclusões merdosas...
Caga o cão come se apanhasse no cú; há quem goste, eu não, de ver.
V - ... eis que o mestre chega...
5, quinto, V de vedeta
Pincelada artística auto-prazenteira
Ideias que nem ao autor fazem sentido
por entre mais de um lado que flanqueia
Um sudoku de palavras feito
feio na lógica que não se partilha
Alguém sério que tão verde espreita
Numa só direcção que tudo resume.
VI - ... And the pupil listens.
Sentasse-me do teu jeito,
ó mestre antes de partir.
Quem ascende vai cair
Caísse como eu te vejo.
Estivesse do chão perto,
Nunca por sonhos perdido
Partilhasse o todo visto,
Dissesse o que já sei certo.
Cruzasse a perna levado,
De cada vez por mais pouco,
Citasse as regras de um jogo
Que o homem joga obrigado.

Começa em mim acaba num foguete se e só se soubermos inglês ou simplesmente malandro o leitor for. Sempre sério no início.

I

Meus irmãos [ ] da idiotice; gostaria de vos comunicar por escrito que pretendo que aquilo que escrevo e i passe a estar presente neste mundo num suporte mais físico que aquele que um ecrã acaba por ser hoje de uma forma limitativa.

Gostaria que quem me lesse, de facto e seriamente, tivesse em casa um exemplar do que será sempre meu do uma forma que me é própria e única por mais que conte com o escolhido criteriosamente também por vós.

Têm o meu mail. Digam que número ou título gostariam que surgisse.

II
Só o que sou dou; dado não aguentam.
III - Ao foguete festivo.
A menina sorria ao balcãi a que não me aproximei até o sorriso desaparece por, sem qualquer obrigação, me ter pedido um copo, com a àgua que me apetecia beber. Era neste ou no outro café que eu a via mais ou menos levado como, ou diferentemente de, ela, pelas rotinas que compõem um descansar dum mundo que realmente se tem, encontrados pelo acaso que tudo regula e a coincidência que só mais tarde, tão mais tarde, acaba por fazer sentido.
Sorria a menina um dia com uma guitarra às costas num lancil sentada longe de mas com vista para o mar. Aproximei-me e ergui a voz menos tímida que o costume, mais lenta que o normal, e fiz-lhe uma pergunta, aparentemente estranha, que motivou uma discussão entre amigos que, com tão pouco, se preocupavam
"O que importa mais nas portas a maçaneta ou a dobradiça?"
Respondeu como eu respondera. Mais foi dito, mais foi solto. A menina agora tinha nome.
Cresci com os anos que parraram. Com conversas trocadas entre momentos mais ou menos curtos do silêncio que acabavam por justificar a sua duração e conteúdo. Crescia e ela comigo o mesmo fez trilhando cada um o caminho seu que um dia, há tão pouco, acabou por se cruzar num local em que o código de estrada, por não ser aplicado, acabou por promover colisões de frente. Diz-se no auto "sabia que isto ia acontecer", dói, não se percebe, até o instante em que o reboquee, esse carro especializado, chega. Chega. Cansado estou de andar em mim!

terça-feira, junho 09, 2009

Para a excelentíssima MJ que não sendo pinhão dá pinhas ou é madeira desta árvore

Tem a séria uma, tem a outra as que quiser, ou, se preferirem, " Santo António não me protege, por ele eu nunca bebi".

Há quem se sacrifique por uma causa mais ou menos certa; há causas que são o que somos e há divindades que nunca deixam de ser carnais com um peso que pode implicar um custo maior ou menor, de acordo com a parte do animal de onde provém, e pouca é a gente que de facto conhece, por ter estudado ou simplesmente aprendido, esta ciência.

Devoção. Que mais exige uma atitude para ser séria mesmo que pequena o seja aos olhos de quem só o grande, entre as apsas que a ironia me permite, julga que conhece? Não me digam que nunca houve quem matasse por arte ou que também não houve quem simplesmente destruísse com a maior genialidade? Haja dedicação, insisto, sei que impacto haverá também.

Nunca rezou a menina desde o dia em que percebeu que tudo ficou numa caixa de mensagens, tão, tão cheia, que somente aquelas que começavam com a palavra sexo ou tesão eram ouvidas pois, havendo Deus, ele estava farto de histórias mórbidas e/ou relacionadas com $ que foi das poucas coisas que à sua imagem não foram feitas; porque Deus nunca foi cunhado em suportes que só homens grandes carregam com o peso do metal que, só no Inferno, naturalmente derreteria.

Era pequena, e pequena permaneceu no que pequeno o tempo não obrigou a deixar de ser. A pele tinha rugas é certo mas, por entre elas, tanta coisa ficou por passar e ser definido pelo que elas comprimem, e foi evado em parte pelos outros e no resto pelo êxodo que o rural que tão pouca gente soletra, ou sabe, obriga.

Um cartão com uma imagem sua reflectida deu-lhe acesso a rituais e a verdades mais comuns; ao contráriro do de antes não parava na esquina da rua que sendo torta era direita, nos copos, por onde todos os outros - cada vez menos - beberam, tornada que estava a esquina cada vez maior e menos dela pelo seu jeito e arte.

Lá em baixo por vezes as gentes juntavam-se em devoção aos Santos, sempre calvos e de nariz vermelho, um por pensar e outro por estar farto de o fazer. Um de muitos prometia casório, o evento para o qual havia sido educada e, segundo se conta, falava com os peixes e, existindo - ela queria que ele existisse - tanto os seus problemas como parte dos do seu país seriam resolvidos num só instante. Só não percebia a forma como ele era chamado.

Mais gente do que aquela que tinha crescido a conhecer acumulava-se na rua à procura do que já sabiam que queriam e que no plástico, não de 3/4, era servido perdido entre a multidão
de gente que com ela fluia num sentido mais inconsciente do que o trago que, mesmo na consciência, só fora aprendido a ser tomado.

Estava triste, nunca se havia dedicado à causa quase a vir por entre os anos a, a, a, a, acumulados. "Seria esse o motivo de tudo? Será a culpa a minha somente?". Chorava.

Quanto maior a gente maior a merda. Só o riacho à beira de tua casa é limpo e só a couve que à tua boca que à tua boca foi dada sabes de onde provém. Não sabes o cetrto por entre as liteiras de um mundo que não dorme por entre os templos erectos em ovação ao mau-dormir que só quem mal desperta - por entre o betão ó mulher - conhece.

O rio td leva, o rio td leva. O teu riacho leva ao rio e sustenta o que te sustentou um dia e as mãos de teu pai lavou antes de te erguer aos céus e te largar na corrente que só o homem, de entre todos os animais com problemas dentários, tentou controlar: "Dizem mal do rio, mas ninguém das margens que o comprime." Acrescento não dizem mal de quem vive, de quem se esconde no nada, do todo para que nasceu.

Não, não chores. Sorri! sim eu sei que o fazes ou assim espero eu. Respira. Ainda vês tanto azul. Respira. Estás de costas para o fundo. Respira, Respira mulher! Respira, não te envolve o que assusta, o que sabes não estar certo por mais que tenha a cor que aprendeste ser a certa.

E o nada continua a fluir, e o tempo passa. Nada o é, só o mesmo.

quinta-feira, junho 04, 2009

Sem peso nas costinhas do menino

Sinto-me aliviado ao ponto de me considerar atlas antes de, estupidamente, tão estupidamente, ter ido na conversa de hércules que acabou por lhe devolver o feio, o mau, o trágico, o que mesmo antes lhe havia tirado de uma forma que só lhe poderia prejudicar a espalda.

Imagino a cara deste titã nos momentos em que se sentiu deveras libertado de tudo sem peso na consciência que a grandeza exige:

"Coitado do grande senhor. Coitado dele e das suas costas pelo peso da carga suportada conjugada de ética quasi divina."

Só queria ser mau ser outro. O resto que rolasse no vazio.
Não gosto de estorvar as gentes,
por mais motivos que eu tenha
Prefiro passar sorridente
Estorvando fortemente
Quem eu não quero estorvar.