Mais um. O meu primeiro. (brainwasherpt@hotmail.com)

terça-feira, março 31, 2009

"é para sair daqui a 30 minutos. Limpinho ahn!"

Cito, não sei se existo, p'lo menos tenho memória

segunda-feira, março 30, 2009

Versos de amor de um onanista que precisa de alguém para o ser.

I - Sobre fodas ao som de barry white.

Nem todos os que passam a ponte se ficam pela caparica.

II - De coisas fáceis dificilmente se escreve

Sorris enviesada pelo tão bem te assenta.
Mulher! há gestos que só a nós são próprios.
Noutras mãos tanta coisa perderia o sentido.

III

Está vazia a casa
Faltas ao espaço que outro com tanto jeito talvez filmasse
dás sentido à conversa que ele tão bem filmou.

Eram de outros o brçaos
Era falso quase tudo de tudo
Tinha a graça somente de se haver registado numa memória mais perpétua
De prata era e só por isso de todos os que a vira.

O que toco e sinto só eu conheço
São meus os caminhos que como teclas percorri.
São minhas as expressões que desajeitado ou não toquei
tal como as palavras que dadas passaram a ser tuas.

Caiu mais uma noita
Passou só mais um dia.
Há somas que se anulam
Há coisas que vão no tempo.

IV

A casa exige um regresso
Voltando és que exijo.

V

Sono
Mal dormir
no corpo
Ir com ele não te tendo.

IV - Resumo epitáfio ou a puta que o pariu.

Quer o menino dizer o que não se diz, vezes repetidas, porque ninguém lhe ensinou que coisas há que não se dizem, ou perguntam, coisas essas que se têm de ver ou sentir por outro sentido que não este a que se refere.

Ao senhor doutor João Cotrim de Figueiredo

Função de Ω é engraçada
especialmente pela forma
que lhe é associada.
Digamos que redondinha
não sendo circular:

Seguindo-a
não voltamos ao início
e a isto
há quem chame de crescer.

Alterado pela calma que tão pouco ou mal conheço.

I

Estou com uma calma que me é tão estranha,
Escrevo com um gesto e impeto lentos
Devagar como eu me sinto.
Falam as gentes,
Sinto o trago que desce
De uma imperial que cada um se vai.
Passam
Passam um e mais uns
Fico
De rojos
Arrastando-me em mim.

II

Somos como os dias em que o Sol se nasce e põe.
Temos um pico, temos nuvens temos luz e breu
E cada coisa nos dá o que outra coisa tira.

III

Daqui a nada são horas de de deitar
amando ou não acordaremos.
Mais um dia só será mais um em tantos.

Havemos de vestir o que um dia usámos e que noutro usaremos.
Só na estreia e na vez última não há de ser assim.
Só na estreia e na vez última não há de ser assim.

O mundo há-de ser verde ou grisalho
há-de nascer e de ser pôr
Tudo.
Tudo flui no rio que temos...
Vê quem pode e quem quer ver
vai-se só que vê e não luta.

O sujo vai sempre dar ao mar.

IV

Falam.

Percebo as partes que ouço,
não percebo o que dizem
partes não bastam
julgo só pelo tom.

Enganam-se.

Dão-se como a voz falsos
não percebem que o hábito fez ser parte
Incham só pelo tom.

Surdo fosse
Não veria o que ouço.

VI - I - O da razão de ser

Acordo e durmo
Vivo.

Durmo e acordo
Sou.

Sinto a mentira, o que prende
Penso ou penso que o faço no sonho.

Compõem-se as paletes no turno
em que a linha de montagem fechou.

Pesa a mente da ordem
Sua o corpo do resto.

IV - II - O outro

Houve dias em que a inocência ditou
Cada passou que culminou num caminho
num trajecto qualquer que percorri
como se a memória de outros nada me dissesse.

A história escrevia-se imagens bi-dimensionais
se calhar não tinha a noção de perspectiva que agora acumulo no que conto.

Nada. Só o nada continua tão plano como o papel.

Relembro e revisito tudo com um ângulo qualquer
Há espaço atrás do móel há alguém que se esconde atrás do arbusto.

Nada. Só o nada continua tão plano como o papel.

Aé eu tenho espaços que
de onde me encontro
não consigo ver.
sou tão humano como sou
não controlo tudo
não o fosse e saberia o que se acumula em mim
ou o que fui.

olá pequenino
não faças isso
VAIS:TE queimar!!!
-Diria eu agora ao que antes me era certo.
Como a minha mãe sou outro.
Não tivesse acontecido talvez hoje outro fosse,
Tenho fobias que nem hoje fui capaz de explicar.
nem com o peso da minha formação chegou ao detalhe que ainda hoje procuro!

Nada. Só o nada continua tão plano como o papel.

sexta-feira, março 06, 2009

Perde-se-me a graça com a idade, com o calcificar dos dedos que barulhentos já só escrevem mais lentos do que aquilo que a mente, lenta, lenta, lenta lenta, lenta lenta lentamente debita por impulsos que se sabem ser eléctricos.

Sou como uma maquina registadora.
Das electrónicas, das novas.
As antigas têm uma graça e uma exactidão maquinal
Estraga-se e levam com óleo
Cada uma das peças que aos olhos se veêm...
As novas,
as novas são muito mais "secretas" (jocoso).
Escondem cada um dos seus módulos em
tão feias placas de circuito integradas de detalhe microscópico
que só quem vê À luz de uma engenharia que não o é percebe.

Tenho uma gaveta completamente desorganizada
Nada briosa.
Para quem rouba é o mesmo é o mesmo é o mesmo
para o resto é um bocado diferente.
Demoro tanto tanto tanto tanto tantot tanto tanto tanto
Tempo
a dar uma merda de um troco
se este claro
for baseado
em combinações de
5 ou mais
moedas
diferentes:

88
cêntimos claro
a 50 precisa de somar
20
e a estes (insisto nos cêntimos)
vou por mais dez
e aos que já referi
ponho só assim de jeitinho
um dois e cinco
fico
com 88 certinhos.

Menina? Olhe o seu troco
Venha cá estou-lhe a dar o que é seu
Tinha aqui estava era muito muito muito misturado
Perdido na catastrofe que nem perdi muito tempo a descrever

MENINA!!!
MENINA!!!

VENHA CÀ POR FAVOR...
....fui educado em instituções judaico cristâs e vivo no binómio em que devo ou não devo emprestar
(será roubar? não interessa merda)
Menina não lhe quero ficar com isso...
é tão chato menina
não vou para o céu
acho que vou chorar...

PUFF

fui bonzinho e então jesus?
Só tenho uns trocos na mão que perdi tempo a encontrar.