Caros amigos leitores,
O que vocês duplamente são nunca se poderá dissociar completamente. É simples o motivo; só tem pachorra para me ler quem me conhece e conhecendo, ao contrário da maioria, não me guarda qualquer rancor. Esta situação poderá tender a desaparecer, principalmente entre aqueles que me leêm: escrevo cada vez menos enganado que fui por mim depois de ela, a vida, me ter ludibriado com promessas deuradas e com sucesso no fim. Não tenho o tempo depois de o ter gasto em coisas tão humanas como uma folha de cálculo que suporta todo um excel desumano com os seus zeros zeros e uns. Uns até parece que gostam disto outros parece-me que se escondem num canto qualquer que não os permite ser.
Era uma vez um menino que sendo menino não sabia o que era ser grande mas que tinha a ideia de que envolveria comer os chocolates que o pai escondia no topo lá no topo do armário sem ter medo de cair. Era era e ele tinha um ar dócil era gordo e não falava uma palavra qualquer sem que soasse estranha ou redutora. Ora umas vezes chorava, andava olhava para o céu e brincava com bonecos que representavam para ele as histórias que, segundo ele se lembra, nunca ninguém lhe contou ou, se prefirerem, ofereceu.
Tinha calções listrados pelos joelhos e tinha medo do escuro e do seu pai. Era grande tão grande o senhor que ele precisou de crescer tanto para o ver de cima com um chocolate de todo o tamanho na mão. Não nunca o fez por maldade, este que ficara jovem e que um dia se julgaria um senhor poeta, um construtor de fábulas numa vida que é e será sempre sempre triste. Ris-te jovem leitor? não percebes a carga emotiva por certo pois só percebe quem a vive.
Rio-me porque entretanto esqueci.
Mais um. O meu primeiro. (brainwasherpt@hotmail.com)
terça-feira, janeiro 27, 2009
Subscrever:
Comentários (Atom)