Mais um. O meu primeiro. (brainwasherpt@hotmail.com)
sexta-feira, maio 29, 2009
Alimenta o monstro o ol que o que me importa Dilui.
Que que que que que que merda sou um tonto,
Lá me deixei levar por uma balela
Como? se a tu visão era janela
Paguem-me um copo que eu já vos conto.
mais mais mais mais mais um só mais outro!
A culpa não foi minha foi só dela.
Como? é tão pequenina uma donzela!
Já se fez filme em que um coelho é monstro.
Ah meu senhor foste enganado parvo
Até quem mais pensou um dia viu,
Que o era num instante tão mais acre.
Não chores nesse canto não és raro.
Pouca pérola há que ao vinagre
o mais velho o rei vinho não sumiu.
Lá me deixei levar por uma balela
Como? se a tu visão era janela
Paguem-me um copo que eu já vos conto.
mais mais mais mais mais um só mais outro!
A culpa não foi minha foi só dela.
Como? é tão pequenina uma donzela!
Já se fez filme em que um coelho é monstro.
Ah meu senhor foste enganado parvo
Até quem mais pensou um dia viu,
Que o era num instante tão mais acre.
Não chores nesse canto não és raro.
Pouca pérola há que ao vinagre
o mais velho o rei vinho não sumiu.
terça-feira, maio 19, 2009
"Agora falando sério" como já o francisco de holanda dizia.
Não me deixo irritar por coisas de dimensão bastante assustadora dado que sou irritável pelas mais pequenas ao ponto de quase provocar um terremoto que, infelizmente para o equilíbrio natural das coisas, só tem repercussões no meu interior. Há vezes porém em que manifesto fisicamente este estado e me pareço com um telemóvel de design inovador, grande e em tal estado de vibração como se tivesse algo a dizer a quem perceber que há uma chamada qualquer em curso.
Infelizmente durante dias ninguém me atende e, muito antes de chegar a dizer alguma coisa - acredito sempre que existiria essa possibilidade - como qualquer aparelho movido a baterias, mesmo que de iões de lítio, por não estar ligado à corrente, acabo por perder a vibração referida com o esgotar da minha fonte energética móvel, com a minha exaustão.
Ainda noutro dia tentei perceber porque é que fico tantas vezes a chamar em vão. Até considerei fatalismos tão antigos: do tempo em que o fumo era a tecnologia de ponta e que pombos podiam ser carteiros. Ri-me ironicamente porque provavelmente o comunicado também seria outro: a voz varia com aquilo que se diz e quem sente percebe-o. Faço-o até ficar sem pilhas e acumular umas de nervos o que é chato.
E assim começa o autor:
Sem qualquer graça a ingratidão nos turva
O mundo que p'la vista já não vê,
Na injustiça só o justo muda.
C'o susto só perguntas "mas porquê?"
Erguemos o estandarte de uma luta
não partilhada, "e a que ninguém se dê."
espalhas o medo e gritas pelas ruas,
Só a tua cabeça diz-te "Sê".
Marchas e marchas só em ti sem fim
pelo que a passo e passo vais trilhando.
É no grito que insistes dizes "VI"
levas tudo o que à frente vais achando.
Dói-te o corpo do peso já vergado,
Cais com ele na cama só cansado.
E muda o tom depois de perceber o que é a verdade. Até escreve em negrito o menino que há quem chame minino.
Estou a vibrar ainda, e em vão.
Caio da mesa para o chão.
Doi como sempre doeu.
Eu?
Eu sou só um menino que
há também quem minino chame.
Há.
Quem?
Pergunta o mais interessado.
Pergunta
per
pergunta
muda o tom com o silêncio
Quem perguntei-te eu?
Quem?
Quem?
Quem?
Não sei,
já soube
não ouve
quando chamo.
Infelizmente durante dias ninguém me atende e, muito antes de chegar a dizer alguma coisa - acredito sempre que existiria essa possibilidade - como qualquer aparelho movido a baterias, mesmo que de iões de lítio, por não estar ligado à corrente, acabo por perder a vibração referida com o esgotar da minha fonte energética móvel, com a minha exaustão.
Ainda noutro dia tentei perceber porque é que fico tantas vezes a chamar em vão. Até considerei fatalismos tão antigos: do tempo em que o fumo era a tecnologia de ponta e que pombos podiam ser carteiros. Ri-me ironicamente porque provavelmente o comunicado também seria outro: a voz varia com aquilo que se diz e quem sente percebe-o. Faço-o até ficar sem pilhas e acumular umas de nervos o que é chato.
E assim começa o autor:
Sem qualquer graça a ingratidão nos turva
O mundo que p'la vista já não vê,
Na injustiça só o justo muda.
C'o susto só perguntas "mas porquê?"
Erguemos o estandarte de uma luta
não partilhada, "e a que ninguém se dê."
espalhas o medo e gritas pelas ruas,
Só a tua cabeça diz-te "Sê".
Marchas e marchas só em ti sem fim
pelo que a passo e passo vais trilhando.
É no grito que insistes dizes "VI"
levas tudo o que à frente vais achando.
Dói-te o corpo do peso já vergado,
Cais com ele na cama só cansado.
E muda o tom depois de perceber o que é a verdade. Até escreve em negrito o menino que há quem chame minino.
Estou a vibrar ainda, e em vão.
Caio da mesa para o chão.
Doi como sempre doeu.
Eu?
Eu sou só um menino que
há também quem minino chame.
Há.
Quem?
Pergunta o mais interessado.
Pergunta
per
pergunta
muda o tom com o silêncio
Quem perguntei-te eu?
Quem?
Quem?
Quem?
Não sei,
já soube
não ouve
quando chamo.
quinta-feira, maio 07, 2009
Keep it simple dude: complexity freightens
I
Estou farto de perder o tempo com coisas pequenas.
Coisas tacanhas como o mundo que se sabe andar à roda,
Devagar, devagarinho
não atirando a merda para fora.
Estou farto!
Farto ao ponto das verdades mais banais solidificarem o sentido:
"Achas que eu com a idade que tenho sei do que gosto?
Quem és tu para dizer o que gosto?"
Soltou a largar o sério que só o é sendo simples...
Larguei tudo, quase tudo, pelo caminho.
Coisas tacanhas como o mundo que se sabe andar à roda,
Devagar, devagarinho
não atirando a merda para fora.
Estou farto!
Farto ao ponto das verdades mais banais solidificarem o sentido:
"Achas que eu com a idade que tenho sei do que gosto?
Quem és tu para dizer o que gosto?"
Soltou a largar o sério que só o é sendo simples...
Larguei tudo, quase tudo, pelo caminho.
II
Conhecesse as pessoas por testes clínicos de interesse;
Capacidade cognitiva também poderia ajudar mas,
necessitando um ser como eu de ouvir e ser ouvido
limito-me somente ao conteúdo da conversa.
Profundidade acaba por ser demasiado profunda,
Demasiado...
Basta somente o entendimento de alguma piada mais subtil:
De soslaio se diz
ou pode ser dito,
tudo o que de facto importa:
É bonito o banal que é sério.
Capacidade cognitiva também poderia ajudar mas,
necessitando um ser como eu de ouvir e ser ouvido
limito-me somente ao conteúdo da conversa.
Profundidade acaba por ser demasiado profunda,
Demasiado...
Basta somente o entendimento de alguma piada mais subtil:
De soslaio se diz
ou pode ser dito,
tudo o que de facto importa:
É bonito o banal que é sério.
segunda-feira, maio 04, 2009
Depois de algo.
I no Noobai, 1ª tentativa, por o ser também em versão não Românica
Levatam os chapéus, arrumam-nos
No Ritual que alguns sabem de cor
E salteado é o resto que já foi
Por entre se e quem o viveu mesmo que por pouco.
Põe-se o Sol que dede que erguido se começara a pôr,
E mais um dia se fez desta vez com luz.
Na alma o soco é seco,
Desinibido
Tanto quanto o desprezo o permite.
Qualquer cuidado é paliativo
Só o corpo por si se regenera
Td o resto só se espera
Que acabe morrendo em choro
mais que gasto antes de tudo se ir.
Fica o arder no olho esforçado
Uma porta fechada por vergonha
de uma casa desfeita por patilha
Por litigância sem qualquer imparcialidade.
Levatam os chapéus, arrumam-nos
No Ritual que alguns sabem de cor
E salteado é o resto que já foi
Por entre se e quem o viveu mesmo que por pouco.
Põe-se o Sol que dede que erguido se começara a pôr,
E mais um dia se fez desta vez com luz.
II
Na alma o soco é seco,
Desinibido
Tanto quanto o desprezo o permite.
Qualquer cuidado é paliativo
Só o corpo por si se regenera
Td o resto só se espera
Que acabe morrendo em choro
mais que gasto antes de tudo se ir.
Fica o arder no olho esforçado
Uma porta fechada por vergonha
de uma casa desfeita por patilha
Por litigância sem qualquer imparcialidade.
III
Á que o título apresenta é e será de vez,
Foi assim que me foi dito que Ele fazia as contas
certas independentemente da forma como as expunha.
A lógica não permite alcançar nada que o seja também
Fragmentos somam-se num "story board" feio (...) tão feito,
Do desiquilíbrio só pode resultar o enjoo.
Para um lado para o outro
Para um lado para o outro
Para um lado para o outro
Para um lado para o outro
Para um lado para o outro
Blargh! (Cuspo para o chão) Como se arrancasse uma parte de mim mais suja,
Escovo-me selectivamente com o lado verde do scotch britt
NOJONOJONOJONOJONOJONOJONOJONOJO
E cada vez tenho mais certezas por entre as fodas boas e os sorrisos que agora
Sim Agora pq agora é que vivo fodasse
Aparentavam ter sido do mais sincero.
Vómito, vómito me dá a minha tristeza,
"Não sei quem lixou mais quem, se eu a vida ou ela a mim"
(Rima fácil)
É assim,
Sidoro o Pai natal não existe!
não existe?!
não existe?!
Então que merda era aquela?
Porque me fizeram acreditar em coisas tão parvas como renas voadoras
e que um senhor
que já devia ser reformado
Trabalhava tanto num dia para os meninos bem comportados?
Quero é saber das outras
O que quero, ao ponto de ver, não há!
Foi assim que me foi dito que Ele fazia as contas
certas independentemente da forma como as expunha.
A lógica não permite alcançar nada que o seja também
Fragmentos somam-se num "story board" feio (...) tão feito,
Do desiquilíbrio só pode resultar o enjoo.
Para um lado para o outro
Para um lado para o outro
Para um lado para o outro
Para um lado para o outro
Para um lado para o outro
Blargh! (Cuspo para o chão) Como se arrancasse uma parte de mim mais suja,
Escovo-me selectivamente com o lado verde do scotch britt
NOJONOJONOJONOJONOJONOJONOJONOJO
E cada vez tenho mais certezas por entre as fodas boas e os sorrisos que agora
Sim Agora pq agora é que vivo fodasse
Aparentavam ter sido do mais sincero.
Vómito, vómito me dá a minha tristeza,
"Não sei quem lixou mais quem, se eu a vida ou ela a mim"
(Rima fácil)
É assim,
Sidoro o Pai natal não existe!
não existe?!
não existe?!
Então que merda era aquela?
Porque me fizeram acreditar em coisas tão parvas como renas voadoras
e que um senhor
que já devia ser reformado
Trabalhava tanto num dia para os meninos bem comportados?
Quero é saber das outras
O que quero, ao ponto de ver, não há!
IV
Como qualquer sonho até queimar vive, pela carne entranha-se
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