Corre, corre por entre as paredes que só verde têm por qualquer benção que um qualquer duvido que explique. Queima os pés pelo caminho que tantos outros já tiveram e consome o ar que muitos mais expeliram. Corre, corre e faz-te abraçando o reflexo que te segue - tudo o que tens neste triste mundo a que dás em cada lágrima que libertas, tão mais que o teu sangue carregada que está do que o mundo te deu e tu digeriste.
Corre mas vê.
Mais um. O meu primeiro. (brainwasherpt@hotmail.com)
sábado, setembro 20, 2008
terça-feira, setembro 09, 2008
Cada vez se lembra menos o homem do que fora um dia. Dias há que só certos estímulos nos fazem recordá-los por mais óbvios que eles sejam ou não. Independentemente de tudo do acumular de cada um deles se forma um conjunto que, ao atingir o seu máximo possível, converge imediatamente para o vazio ou se quisermos para o O com um traço.
A puberdade traz um conjunto de características comuns a quem a atinge. Não falando de desenvolvimento da personalidade de cada um, até então quase adormecido pela falta de estímulos da sociedade ou até mesmo pela inactividade sexual que, na maioria dos casos, só então deixam de faltar e de estar inactivos irei então focar-me no desenvolvimento/crescimento de caracteres sexuais. Mas neste caso foco-me no pêlo, no pêlo facial.
Sempre quisera ter um bigode o nosso jovem herói. Infelizmente por qualquer problema hormonal este parecia não querer crescer como nos outros que o poderiam ter farto e vistoso se assim o desejassem. Inúmeras tentativas levou a cabo mas o pêlo sempre lhe ficara tão ralado e disforme que não conseguia olhar-se ao espelho sem desepertar o seu próprio riso. Logo de seguida cortava-o.
Um dia foi chamado para trabalhar. Não lhe deram uma farda mas definiram critérios não escritos de "regras de apresentação". Tinha de estar como os outros e o cinzento só se perdia numa gravata mais ou menos colorida mas nunca demasiado fantasiosa - eles não eram artistas. De noite ele podia mudar-se e fazia-o rapidamente fazendo-me agora lembrar um super-herói mas só dele mesmo...ZAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAS...agora passou a ser outro. Ninguém diria que ele faria o que fazia e havia quem adivinhasse o que ele gostava de fazer.
Durante um ano foi o que lhe aconteceu. Ele ansiava as férias. Ele queria tanto poder ser de dia o que de noite era. Ele queria...Estavam quase quase a chegar...
Tan tan tan tan tan tan (toque de telemóvel polifónico)
"Sim"- disse ele de uma forma surpreendida, o número que vira era da empresa
"Só vais tar metade das férias" - disse alguém que era mulher e que tinha uma voz de quem tentando nunca conseguiria enganar ninguém.
4 dias se passaram e passaram tão lentos agora que parte dos planos estava cortado. Os dias iriam ser metade. METADE porra!
Tan xxx tan xxx tan xxx tan xxx tan xxx tan (toque de telemóvel polifónico mas entretanto com ruído depois de uma queda maior do que o habitual)
"Sim"- disse ele de uma forma surpreendida mas irritada, o número que vira era da empresa
"Só vais tar metade da neta férias" - disse alguém que ainda era mulher e que tinha uma voz de quem tentando nunca conseguiria enganar ninguém mas que tinha dado a volta a este senhor.
"MERDA" gritou ele depois de ter desligado.
Quando o seu espaço de trabalho se começou a esvaziar ele voltou a ter o mesmo desejo de antes. Queria ter o seu bigode farto e deixou-o crescer. Cada dia e com muito esforço ele se tornava maior maior maior como o que dentro do jovem se acumulava mas que não tinha outra forma para sair que não aquela ralada mas pilosa. Alguém o ouvisse.
O caminho para case é que era sempre o mesmo. E no mesmo algúem o ouviu.
A puberdade traz um conjunto de características comuns a quem a atinge. Não falando de desenvolvimento da personalidade de cada um, até então quase adormecido pela falta de estímulos da sociedade ou até mesmo pela inactividade sexual que, na maioria dos casos, só então deixam de faltar e de estar inactivos irei então focar-me no desenvolvimento/crescimento de caracteres sexuais. Mas neste caso foco-me no pêlo, no pêlo facial.
Sempre quisera ter um bigode o nosso jovem herói. Infelizmente por qualquer problema hormonal este parecia não querer crescer como nos outros que o poderiam ter farto e vistoso se assim o desejassem. Inúmeras tentativas levou a cabo mas o pêlo sempre lhe ficara tão ralado e disforme que não conseguia olhar-se ao espelho sem desepertar o seu próprio riso. Logo de seguida cortava-o.
Um dia foi chamado para trabalhar. Não lhe deram uma farda mas definiram critérios não escritos de "regras de apresentação". Tinha de estar como os outros e o cinzento só se perdia numa gravata mais ou menos colorida mas nunca demasiado fantasiosa - eles não eram artistas. De noite ele podia mudar-se e fazia-o rapidamente fazendo-me agora lembrar um super-herói mas só dele mesmo...ZAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAS...agora passou a ser outro. Ninguém diria que ele faria o que fazia e havia quem adivinhasse o que ele gostava de fazer.
Durante um ano foi o que lhe aconteceu. Ele ansiava as férias. Ele queria tanto poder ser de dia o que de noite era. Ele queria...Estavam quase quase a chegar...
Tan tan tan tan tan tan (toque de telemóvel polifónico)
"Sim"- disse ele de uma forma surpreendida, o número que vira era da empresa
"Só vais tar metade das férias" - disse alguém que era mulher e que tinha uma voz de quem tentando nunca conseguiria enganar ninguém.
4 dias se passaram e passaram tão lentos agora que parte dos planos estava cortado. Os dias iriam ser metade. METADE porra!
Tan xxx tan xxx tan xxx tan xxx tan xxx tan (toque de telemóvel polifónico mas entretanto com ruído depois de uma queda maior do que o habitual)
"Sim"- disse ele de uma forma surpreendida mas irritada, o número que vira era da empresa
"Só vais tar metade da neta férias" - disse alguém que ainda era mulher e que tinha uma voz de quem tentando nunca conseguiria enganar ninguém mas que tinha dado a volta a este senhor.
"MERDA" gritou ele depois de ter desligado.
Quando o seu espaço de trabalho se começou a esvaziar ele voltou a ter o mesmo desejo de antes. Queria ter o seu bigode farto e deixou-o crescer. Cada dia e com muito esforço ele se tornava maior maior maior como o que dentro do jovem se acumulava mas que não tinha outra forma para sair que não aquela ralada mas pilosa. Alguém o ouvisse.
O caminho para case é que era sempre o mesmo. E no mesmo algúem o ouviu.
segunda-feira, setembro 08, 2008
Carissima, raramente escrevi para alguém que não eu.
Caríssima, raramente escrevi para alguém que não eu. Conhecendo-a e sabendo que já me conhece como de facto já o faz presumo que, ao ler a frase que esta antecede, terá torcido um pouco esse seu tão agradável nariz. Sabe tão bem como eu que o autor deste texto começa sempre assim uma justificação insegura para o que à partida poderá, na sua modesta mas exigente opinião, ter falta de uma assumida qualidade que, mesmo não sabendo bem dizer de qual se trata, rege como o mais forte dos princípios a criação artística deste senhor tão bem tratado por eu por mim.
Não sei á partida sobre o quê lhe escrever. Há um grande leque de temas a escolher e isto sem sequer incluir trivialidades que fazem parte do meu, do seu ou do nosso dia-a-dia, visto não passarem no meu suposto filtro literário. Há dias em que os dedos, por mais ageis que sejam, não têm capacidade de seguir a mente febril ou não. Há também conteúdos cujo juz nenhuma palavra faz. Há também outros motivos. Há também um começo inesperado.
Doia-lhe a cabeça das marretadas, das inesperadas marretadas, com que tinha acordado mergulhando numa parede qualquer. Não sabia que lugar era aquele que, embora parecendo cada vez mais correcto ao longo do seu raciocínio à medida que o peso se aliviava, só o fazia sentir mal.
Sentou-se. Puxou um cigarro por algum motivo molhado e enquanto puxava com esforço foi chegando a conclusões demasiado perspicazes para um mero narrador omnipresente descrever através do seu indirecto discuro. Sabe-se simplesmente de que se lembrou de lugares parecidos (isto para não dizer comuns). Claro que o que via era diferente. Claro que o mal sentido era outro...
E escuro tudo ficou de repente como se a luz não fizesse mais falta encontrado que estava o sentido.
Rotinas definem uma vida quer se queira quer não tal como os gestos que também ajudam a definir um homem como aquele que de súbito deixei de ver como já tantas outras vezes o fiz. Um dia a luz vai voltar. Ele vai ver melhor. Vai andar. Por um motivo qualquer vai correr. Por esse mesmo motivo vai saltar dar piruetas que nem um palhacito qualquer que agora não faz palhaçadas mas sim desempenhos até que um dia ele [o motivo (tom jocoso e baixo)] cessa de existir e a queda até então amparada dá-se contra um obstáculo que, infelizmente neste mundo que agora imagino, é uma obra de arte de engenharia civil dada a falta de resistência à tensão e à rigidez de cacete sob o efeito Citrato de sildenafila ou do mais tradicional pau de cabinda.
Merda, fodasse, caralho, puta que pariu, caralhete - diz ele em agonia e sem qualquer tipo de maldade.
Nunca mais vou fazer isto. Vou ficar no meu cantinho sossegado. Piruetas dá o carlos artistita de desempenho palhaço único nisto da vida. - diz ele em fúria mas sem qualquer tipo de maldade para o mundo pois está só irritado com ele. Até acreditava no que diz coitadinho mas sempre sentiu que um dia, um dia qualquer, a luz que voltasse seria melhor, o que visse seria melhor, andaria certo, certo seria o motivo para correr, o mesmo que faria dar piruetas mas desta vez não como um palhaço mas como outra coisa qualquer que dê piruetas e seja boa e nunca iria cair sem ser amparado pelo que a queda promevera.
Estranho. Já o vejo de novo. Tão rápido?! Que merda é esta?! não estava á espera de algo assim na minha omnipotência! Espera. Fodasse. Dá-me espaço para literatura. Assim não dá. Já está a correr o cabrão. Que merda. que merda! que salto é esse? deixa-me apontá.lo nunca saltaste assim! Fodasse Fodasse Fodasse. Pára e pensa porra! Fodasse. Quem é ela caralho.
Insisto no caralho. Já não o vejo de novo. Há dias em que os dedos, por mais ageis que sejam, não têm capacidade de seguir a mente febril ou não. Há também conteúdos cujo juz nenhuma palavra faz. Há também outros motivos. Há também um começo inesperado e por vezes um fim que não faz sentido.
Não sei á partida sobre o quê lhe escrever. Há um grande leque de temas a escolher e isto sem sequer incluir trivialidades que fazem parte do meu, do seu ou do nosso dia-a-dia, visto não passarem no meu suposto filtro literário. Há dias em que os dedos, por mais ageis que sejam, não têm capacidade de seguir a mente febril ou não. Há também conteúdos cujo juz nenhuma palavra faz. Há também outros motivos. Há também um começo inesperado.
Doia-lhe a cabeça das marretadas, das inesperadas marretadas, com que tinha acordado mergulhando numa parede qualquer. Não sabia que lugar era aquele que, embora parecendo cada vez mais correcto ao longo do seu raciocínio à medida que o peso se aliviava, só o fazia sentir mal.
Sentou-se. Puxou um cigarro por algum motivo molhado e enquanto puxava com esforço foi chegando a conclusões demasiado perspicazes para um mero narrador omnipresente descrever através do seu indirecto discuro. Sabe-se simplesmente de que se lembrou de lugares parecidos (isto para não dizer comuns). Claro que o que via era diferente. Claro que o mal sentido era outro...
E escuro tudo ficou de repente como se a luz não fizesse mais falta encontrado que estava o sentido.
Rotinas definem uma vida quer se queira quer não tal como os gestos que também ajudam a definir um homem como aquele que de súbito deixei de ver como já tantas outras vezes o fiz. Um dia a luz vai voltar. Ele vai ver melhor. Vai andar. Por um motivo qualquer vai correr. Por esse mesmo motivo vai saltar dar piruetas que nem um palhacito qualquer que agora não faz palhaçadas mas sim desempenhos até que um dia ele [o motivo (tom jocoso e baixo)] cessa de existir e a queda até então amparada dá-se contra um obstáculo que, infelizmente neste mundo que agora imagino, é uma obra de arte de engenharia civil dada a falta de resistência à tensão e à rigidez de cacete sob o efeito Citrato de sildenafila ou do mais tradicional pau de cabinda.
Merda, fodasse, caralho, puta que pariu, caralhete - diz ele em agonia e sem qualquer tipo de maldade.
Nunca mais vou fazer isto. Vou ficar no meu cantinho sossegado. Piruetas dá o carlos artistita de desempenho palhaço único nisto da vida. - diz ele em fúria mas sem qualquer tipo de maldade para o mundo pois está só irritado com ele. Até acreditava no que diz coitadinho mas sempre sentiu que um dia, um dia qualquer, a luz que voltasse seria melhor, o que visse seria melhor, andaria certo, certo seria o motivo para correr, o mesmo que faria dar piruetas mas desta vez não como um palhaço mas como outra coisa qualquer que dê piruetas e seja boa e nunca iria cair sem ser amparado pelo que a queda promevera.
Estranho. Já o vejo de novo. Tão rápido?! Que merda é esta?! não estava á espera de algo assim na minha omnipotência! Espera. Fodasse. Dá-me espaço para literatura. Assim não dá. Já está a correr o cabrão. Que merda. que merda! que salto é esse? deixa-me apontá.lo nunca saltaste assim! Fodasse Fodasse Fodasse. Pára e pensa porra! Fodasse. Quem é ela caralho.
Insisto no caralho. Já não o vejo de novo. Há dias em que os dedos, por mais ageis que sejam, não têm capacidade de seguir a mente febril ou não. Há também conteúdos cujo juz nenhuma palavra faz. Há também outros motivos. Há também um começo inesperado e por vezes um fim que não faz sentido.
sexta-feira, setembro 05, 2008
Cansado como só o Álvaro apregoava.
Olho pela falta de luz de uma forma não natural para o monitor,
Até ver assumiu um tom rotineiro como o despertar cada vez mais tarde.
Espero pelas cinco ciente que inconcsciente elas vão passar por mim.
As mãos tenho secas de percorrer o mundo com a força delas
o corpo tem sede.
Toca uma guitarra ao fundo que nunca verei ser tocada.
Expando-me com registos por vezes melhores por vezes piores.
Nunca vivi nada do que me move, que me impele quando só estou .
Imagino na minha tristeza o que a consciência me traz,
E é nela ou com ela que vivo.
Estou tão cansado, cansado como só o Álvaro apregoava,
Mas choro como o Bernardo não foi capaz de definir.
Li-o tantas vezes tantas tantas mas só agora
Depois de muitas ter lido agarro o que ele dizia,
nas palavras que tenho mas que nunca juntei assim.
De que me serve sair daqui? Chove lá fora e a calçada
É consumida a uma intensidade diferente da do andar.
Por onde vou? aos poucos não conheço o toque do caminho por onde vim.
O que sou hoje? o que sou agora criança mais crescida a tragos
assustados de uma mama que só o tempo sabe ser?
MEDO. é so medo que sinto em cada passo que não dou
que não dou!
Seguisse em frente pelo que sei meu pelo menos
pelo menos tivesse a coragem para ser eu próprio ou o que julgo
agora neste instante que, em partidas e chegadas do hierarquicamente superior,
fica mais ou menos meu.
No fundo quero é fugir de tudo e, com as minhas mãozinhas alcançar o que eu em pequenino
(agora esqueci mas o que importa)
sonhava...
não sei o que quero mas quero fugir.
Até ver assumiu um tom rotineiro como o despertar cada vez mais tarde.
Espero pelas cinco ciente que inconcsciente elas vão passar por mim.
As mãos tenho secas de percorrer o mundo com a força delas
o corpo tem sede.
Toca uma guitarra ao fundo que nunca verei ser tocada.
Expando-me com registos por vezes melhores por vezes piores.
Nunca vivi nada do que me move, que me impele quando só estou .
Imagino na minha tristeza o que a consciência me traz,
E é nela ou com ela que vivo.
Estou tão cansado, cansado como só o Álvaro apregoava,
Mas choro como o Bernardo não foi capaz de definir.
Li-o tantas vezes tantas tantas mas só agora
Depois de muitas ter lido agarro o que ele dizia,
nas palavras que tenho mas que nunca juntei assim.
De que me serve sair daqui? Chove lá fora e a calçada
É consumida a uma intensidade diferente da do andar.
Por onde vou? aos poucos não conheço o toque do caminho por onde vim.
O que sou hoje? o que sou agora criança mais crescida a tragos
assustados de uma mama que só o tempo sabe ser?
MEDO. é so medo que sinto em cada passo que não dou
que não dou!
Seguisse em frente pelo que sei meu pelo menos
pelo menos tivesse a coragem para ser eu próprio ou o que julgo
agora neste instante que, em partidas e chegadas do hierarquicamente superior,
fica mais ou menos meu.
No fundo quero é fugir de tudo e, com as minhas mãozinhas alcançar o que eu em pequenino
(agora esqueci mas o que importa)
sonhava...
não sei o que quero mas quero fugir.
terça-feira, setembro 02, 2008
E repete-se o ciclo vicioso
É um jogo que me faz com as regras.
XIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
não não é onze
Sim é para ler
CHIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
Barulho.
Ruído daquele que aflige
Que comprime o cerebro que o filtra.
Pisa
Pisa e não é pouco.
Ritmo
Começa a ter forma o mundo que a mente aos poucos criou.
Da destruição é que tudo parte
Da explosão é que tudo se forma
Tudo o império se desfaz para um novo
um novo.
O menino anda pela rua meio confuso.
Está um pouco mudado aos olhos de quem o conhece.
Há quem diga que cresceu
"Quase que bate com a cabeça na porta; está tão grandito"
Outros,
Aqueles que se acham mais perspicazes acusam uma mudança mais interina
"Está um homem vê a vida de um ponto muito mais alto"
caminhou coitadito
e é isso que se aponta...
Já não quer o que queria
No fundo nunca soube o que é que isso era
uma merda
uma merda insisto...
Ninguém sabe o que nele se passa o que ele quer ou precisa
São poucas as meninas que têm algo de mulher.
E dói o corpo
Desfaz-se pouco a pouco
julga que é da zona...
É um jogo que me faz com as regras.
XIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
não não é onze
Sim é para ler
CHIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
Barulho.
Ruído daquele que aflige
Que comprime o cerebro que o filtra.
Pisa
Pisa e não é pouco.
Ritmo
Começa a ter forma o mundo que a mente aos poucos criou.
Da destruição é que tudo parte
Da explosão é que tudo se forma
Tudo o império se desfaz para um novo
um novo.
O menino anda pela rua meio confuso.
Está um pouco mudado aos olhos de quem o conhece.
Há quem diga que cresceu
"Quase que bate com a cabeça na porta; está tão grandito"
Outros,
Aqueles que se acham mais perspicazes acusam uma mudança mais interina
"Está um homem vê a vida de um ponto muito mais alto"
caminhou coitadito
e é isso que se aponta...
Já não quer o que queria
No fundo nunca soube o que é que isso era
uma merda
uma merda insisto...
Ninguém sabe o que nele se passa o que ele quer ou precisa
São poucas as meninas que têm algo de mulher.
E dói o corpo
Desfaz-se pouco a pouco
julga que é da zona...
tocado de uma forma fugidia
E assim começa o escritor, ou simplesmente aquele que não sabe o que é mas que, neste instante, neste momento um pouco diferente dos outros, se assume como tal, a perder-se nas palavras que fugazmente, enquanto neste forma se encontra, possui para logo de seguida se encontrar quando as reler no estado que, não lhe sendo natural, é o que normalmente possui.
Nunca soube escrever sobre algo se tivesse intenção de o fazer. Era entristecido e incomodado pelo que se forçava a fazer: um objectivo implica um sucesso ou um insucesso, pouco há de mais bi-polar que ele e, não alcançando o primeiro, só poderia viver com o peso do segundo. Raramente sabia também sobre o quê iria escrever.
Tenho os braços vazios vertido que está o que tão aconchegamante continham para o mundo. Tudo tem de partir. Tudo tem de partir. TUDO.´
A caminha está suja.
Quem lá dorme está sujo como e por ela,
Nunca soube escrever sobre algo se tivesse intenção de o fazer. Era entristecido e incomodado pelo que se forçava a fazer: um objectivo implica um sucesso ou um insucesso, pouco há de mais bi-polar que ele e, não alcançando o primeiro, só poderia viver com o peso do segundo. Raramente sabia também sobre o quê iria escrever.
Tenho os braços vazios vertido que está o que tão aconchegamante continham para o mundo. Tudo tem de partir. Tudo tem de partir. TUDO.´
A caminha está suja.
Quem lá dorme está sujo como e por ela,
O porco revira-se no que para nós é imundo.
O sujo não é sujo para todos.
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