Mais um. O meu primeiro. (brainwasherpt@hotmail.com)

domingo, janeiro 20, 2008

Ao teles que escrevia poemas com Cristo mas que Dele nada tinham.

Ó meu caro, estás tão longe. tenho saudades de ti. Pareço um pouco lamechas mas tu és dos poucos que sabe o quanto eu posso sentir. Arte da guerra à parte sabes melhor que muito que nesta vida são poucas as coisas que o ser mostra. Somos uns cobardes que nos anulamos nas palavras que, raramente a dedo, escolhemos.

O processo é bem fácil: temos de seguir aquilo que uma campanha publicitária qualquer definiu criteriosamente como o caminho da felicidade. Já ninguém se interessa por uma pedra alquimica ou por um elixir que prlonga a vida; queremos o sorriso que uma loira qualquer, na Damaia num Mupi, mostra de uma forma tão gratuita e só aparentemente não estudada.

Nunca fomos assim. Quando olhávamos para ela, do tão humano que somos, só vinha a vontade de a comer de uma forma animalesca mas sentida. Aquela que tu, tão bem quanto eu, sabes que é humana e que pouca gente sentiu.

Estás longe. Sinto-o. Não tenho vergonha, como nunca antes tive, em to admitir. Estivesses perto. Bebessemos os nossos copos sem pensar no amanhã numa praia que uma luz artificial limita e que por instantes ela fosse marcada pela nossa sombra. Estás longe. Sinto-o.
Perdemos, no instante em que tudo cai, tudo. É redundante, sei-o e sei-o bem. Também sei que sei seguido de um pronome pode ter um carácter sexual mas isso eu sempre quis saber melhor.No fundo, tudo aquilo que nos interesa, por uma questão de tempo ou simplesmente de capacidade, é tudo aquilo que nunca conseguiremos atingir. Sofro agora pelo primeiro motivo. Não alcanço o que de facto me estimula por não ter tempo para caminhar nesse sentido.

Só queremos o que não queremos e é só o onde estamos que nos incomoda. Se assim não for, mais que tristes, somos desinteressantes.

Lembro-me de uma aula de filosofia. O meu professor extremamente católico tentava explicar a uma turma, como qualquer outra composta de adolescentes à procura de um significado definido por logotipos que, só por isso nunca o iria perceberm que a vida para Sartre só tinha sentido enquanto metas forem definidas. Isto, a meu ver, tem a ver com o primeiro parágrafo. O que me irrita é que, por nunca as atingirmos, ninguém comete suicídio, ninguém fica farto, e assim continua-se a sonhar.

que se esqueçam os carros. que se viva.

Permissa para um instante de felicidade mas que por ser simples exige um leitor mais que experiente talentoso

Foder? Só se for a valer.

Conclusões que um banho de alcool permite

dá-se por tudo num instante em que tudo podia ter sido dado.
soma de tudo soma de nadas,
putas e vacas
putas e vacas
tentas tudo mas o vento nao passa
putas e
putas e vacas
o que tu queres é so o que para
putas e
putas e vacas.

Doi-te o corpo já é tão tarde
Duvida o homem que isto passe
mas que importa é só uma criança
vive no fundo e funda a lembrança.
Vem a puta dá-se a matança
Esquece na foda qualquer esperança

soma de tudo soma de nadas,
putas e vacas
putas e vacas
tentas tudo mas o vento nao passa
putas e
putas e vacas
o que tu queres é so o que para
putas e
putas e vacas.
putas e
putas e vacas