Ainda não dormi hj. Sei que o vou fazer mas não sei quando, e nao estranho porque estranho sou. O sono apodera-se aos poucos de mim. Daqui a nada vou para casa dormir sendo o quase tão definivel como a palavra que, de certa forma, quantifica.
O mulatito está sentado no canto com o embaraço da cor, e o peso da mala que ainda mais pesa por ser negra ao colo. a puta, sua mãe, senta-se ao lado com a mesma indiferença que, nem quando fode, é indistinguivel.
Um senhor de tez árabe mas que sei não o ser olha, de lado, para mim pois está a meu lado. A puta olha-me de frente e o mulatito, não interessado por nada, olha a estrada deserta como o significado que talvez procure ou que, um dia, se veja a procurar.
Asko é o nome da loja anunciada no carta e mensagem que há pouco li tinha no meio Kona. Que país estranho este
Mais um. O meu primeiro. (brainwasherpt@hotmail.com)
quarta-feira, maio 24, 2006
Sue me
O ceu perdera a cor estava cinza
As árvores c'o vento baloiçavam
Como as mulheres ouviam mas nao davam
Parecia que ia chover mas nao chovia
O arder do cigarro rubro ardia
A rua estava deserta nao passavam
mais que instantes por mim tanto duravam
com o café saboreava o dia.
Vertera em mim o que bebera sujo
nao como antes estava tinha o chao
de destino algo: o céu de feio fere.
O vento quando passa traz e perde
tudo o que a mim estava. A um defunto
nada mais dura que uma só canção.
tem-se a noite c'o negro sem sentido
nada mais lhe atribui falta de cor
é tão pouca esta luz o monitor
so da a mente se nao tem castigo.
No escuro vem o medo: estou sozinho
no escuro fujo do que quer que for
mas basta a manha vir que posso por
no que antes n tinha um qualquer sentido.
Todo o começo fim de algo é. E chega
com uma cançao sempre e sempre certa
mesmo que diga olá c'o a despedida.
Assim as noites nao sao noites vida
tenho com outra luz: manhã incerta
em q a tristeza me dorme e o corpo aguenta.
As árvores c'o vento baloiçavam
Como as mulheres ouviam mas nao davam
Parecia que ia chover mas nao chovia
O arder do cigarro rubro ardia
A rua estava deserta nao passavam
mais que instantes por mim tanto duravam
com o café saboreava o dia.
Vertera em mim o que bebera sujo
nao como antes estava tinha o chao
de destino algo: o céu de feio fere.
O vento quando passa traz e perde
tudo o que a mim estava. A um defunto
nada mais dura que uma só canção.
tem-se a noite c'o negro sem sentido
nada mais lhe atribui falta de cor
é tão pouca esta luz o monitor
so da a mente se nao tem castigo.
No escuro vem o medo: estou sozinho
no escuro fujo do que quer que for
mas basta a manha vir que posso por
no que antes n tinha um qualquer sentido.
Todo o começo fim de algo é. E chega
com uma cançao sempre e sempre certa
mesmo que diga olá c'o a despedida.
Assim as noites nao sao noites vida
tenho com outra luz: manhã incerta
em q a tristeza me dorme e o corpo aguenta.
sábado, maio 20, 2006
o motivo
Já não escrevo há muito neste sitio. Falta-me o comboio para casa, a tristeza que não tinha só nela e o monótono a que ela pertencia. Não sou assim triste.
Tudo é diferente numa terra que também o é. Até a língua que ouço não é triste é estúpida como o que eu deveria ter e, permitido pela nao compreensao e transformação mais que positiva do conteudo de uma conversa, sou assim feliz.
Mas a mudança não é restrita. Aqui não sou o eu que era, sou o eu que sou e que, por medo, tinha um mundo plano de cores diversas cortado frequentemente pelo que um Deus menos escrevia - um ser de divino não por comparação e cuja existência comprovo pela sua habilidade de pensar. Ou o que assim apelido nao tendo a certeza do que é.
Que merda. J´achega de intervenção divina. Linhas certas com escrita mais que torta torcida
Tudo é diferente numa terra que também o é. Até a língua que ouço não é triste é estúpida como o que eu deveria ter e, permitido pela nao compreensao e transformação mais que positiva do conteudo de uma conversa, sou assim feliz.
Mas a mudança não é restrita. Aqui não sou o eu que era, sou o eu que sou e que, por medo, tinha um mundo plano de cores diversas cortado frequentemente pelo que um Deus menos escrevia - um ser de divino não por comparação e cuja existência comprovo pela sua habilidade de pensar. Ou o que assim apelido nao tendo a certeza do que é.
Que merda. J´achega de intervenção divina. Linhas certas com escrita mais que torta torcida
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